Neoenergia reinforces electric mobility with solutions for homes and businesses

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Companhia oferece estações de recarga de veículos elétricos, estimulando a ampliação da infra​estrutura para o crescimento da mobilidade sustentável  

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O setor de transporte, ainda majoritariamente dependente de combustíveis fósseis, é um dos maiores responsáveis pelas emissões de CO2 no mundo. Alinhada ao seu propósito de contribuir com o combate às mudanças climáticas e seguindo o compromisso firmado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), notadamente o ODS 13, Ação Contra a Mudança Global do Clima, a Neoenergia acredita na mobilidade sustentável como mais uma forma de promover a descarbonização. Entre os seus projetos de destaque, a companhia está na fase final de implantação da primeira eletrovia do Nordeste, o Corredor Verde, ligando seis estados da região. Agora, ampliando a estratégia de negócios, passou a oferecer soluções de recarga de veículos elétricos para consumidores residenciais e empresariais.  

A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) prevê que, até o fim de 2021, o mercado nacional deve ultrapassar a marca de 28 mil veículos eletrificados, um aumento de 42% em relação a 2020, que já havia sido o melhor ano da série histórica, iniciada em 2012. “Oferecer a infraestrutura necessária ao crescimento do uso dos veículos elétricos significa fomentar a mobilidade sustentável no Brasil, preparando-se para o futuro do transporte urbano. Um ponto favorável do país é o uso intensivo de fontes renováveis, que compõem mais de 80% da matriz elétrica nacional e estão em expansão”, afirma o diretor de Negócios Liberalizados da Neoenergia, Hugo Nunes.  

O serviço de mobilidade elétrica fornecido pela companhia está presente em oito estados – São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte – e no Distrito Federal e, em breve, estará em âmbito nacional. São disponibilizados dois modelos de estações de recarga, ambos com conector do tipo 2, o mais amplamente utilizado no mercado. Os equipamentos possuem conexão Wi-fi e a gestão do carregamento do veículo elétrico poderá ser feita utilizando um aplicativo no celular, a exemplo do que é oferecido na Europa pela Iberdrola, acionista controladora da Neoenergia.  

 Os modelos de estação de recarga com potência de 7,4 kW – semelhante à de um chuveiro elétrico – são a solução oferecida para residências. O tempo de recarga dos veículos utilizando esse modelo é de seis a oito horas, em média, dependendo do veículo. “Se o consumidor tiver painéis fotovoltaicos em casa, pode utilizar essa fonte de energia limpa para carregar o veículo e ter uma alternativa de mobilidade ainda mais sustentável e econômica”ressalta Hugo 

Há ainda a possibilidade de adquirir a estação de recarga com potência de 22 kW, que pode carregar veículos entre duas e quatro horas aproximadamente. Esse é o modelo oferecido para empresas, como, por exemplo, estacionamentos e condomínios, e deve ser instalado em redes trifásicas. 

Hoje a autonomia de um veículo totalmente elétrico – BEV, sigla em inglês para veículo elétrico a bateria – é, em média, até 400 quilômetros. No entanto, com o avanço das tecnologias, os novos modelos já permitem viajar mais de 400 quilômetros. O rendimento de um motor a combustão gira em torno de 30% enquanto o do motor ​elétrico é cerca de 90%, a depender do modelo, além do veículo elétrico possuir menos custos de manutenção, eles podem ter benefícios fiscais, com redução do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), como São Paulo e Rio de Janeiro, ou até isenção total do tributo, incluindo Pernambuco e Rio Grande do Norte.   

Corredor Verde e projetos de mobilidade sustentável  

As soluções oferecidas pela Neoenergia para os consumidores fazem parte do Plano de Mobilidade Sustentável da Iberdrola​ para reduzir as emissões e auxiliar no desenvolvimento das suas áreas de atuação. Além da smart mobility, as iniciativas incluem, entre outras ações, a aquisição de uma frota verde para a empresa, já em uso nas cinco distribuidoras da companhia – Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP e MS) e Neoenergia Brasília (DF).  

Por meio do seu programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Neoenergia implantou o Corredor Verde​, eletrovia com mais de 1.100 quilômetros de extensão entre a Bahia e o Rio Grande do Norte, com 18 pontos de recarga para veículos elétricos, sendo doze de carga rápida ao longo das rodovias e seis de carga média em shoppings localizados em Salvador, Recife e Natal  

A companhia vai iniciar ainda no segundo semestre de 2021 o projeto Trilha Verde, outra iniciativa de P&D voltada ao fomento da mobilidade elétrica. Serão implantadas 12 estações de recarga em locais estratégicos do arquipélago de Fernando de Noronha (PE) e duas usinas fotovoltaicas, uma delas com sistema de armazenamento, além da aquisição de 18 veículos elétricos. O objetivo da iniciativa é criar modelos de negócios sustentáveis para o transporte e contribuir com a preparação dos empreendedores locais para o futuro. A lei estadual 16.810/20 proíbe a entrada de veículos a combustão a partir de agosto de 2022 em Noronha e, a partir de 2030, será vedada a circulação desses veículos movidos a gasolina, diesel e etanol.    

Mobilidade e aquecimento global  

De acordo com a International Energy Agency (IEA), em relatório de 2019, o transporte é responsável por 24% das emissões diretas de CO2 da queima de combustíveis e quase três quartos dessas emissões são provenientes dos veículos rodoviários – carros, caminhões, ônibus e veículos de duas e três rodas. Um estudo dos pesquisadores brasileiros André Luiz Lopes Toledo e Emílio Lèbre La Rovere, publicado no periódico científico internacional Sustainability, apontou um resultado semelhante: o transporte motorizado individual respondia por 59,43% das emissões de gases de efeito estufa do transporte urbano em Natal (RN) em 2015.  

Por causa da contribuição da mobilidade para as emissões de CO2, é necessário descarbonizar o setor, principalmente após a divulgação do último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), em agosto. O estudo mostrou a influência humana no aquecimento do planeta, com aumento da temperatura global acima de 1,5ºC e 2ºC e consequências irreversíveis para o planeta se não houver reduções profundas nas emissões de gases do efeito estufa. ​

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