Neoenergia bets on internalization and hires over 3 thousand employees

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Dois eletricistas da Coelba e a viatura de Prontidão da empresa.  

A Neoenergia, uma das maiores empresas do setor elétrico brasileiro, decidiu apostar na substituição da força de trabalho de terceirizados por colaboradores próprios, a chamada internalização. Desde o início do projeto da companhia, em 2017, foram contratadas cerca de 3 mil profissionais em diversas áreas, como inspeção de redes, atividades comerciais, fiscalização de obras, entre outras. Uma das ações integradas à iniciativa é a Escola de Eletricistas, para formar profissionais que poderão atuar no grupo.

Os objetivos são de aprimorar a segurança e a qualidade, além de humanizar a gestão de pessoas. “Com colaboradores próprios, conseguimos aumentar a sensação de pertencimento e, dessa forma, o compromisso com a cultura, os temas prioritários e os ativos do grupo”, afirma a superintendente de Recursos Humanos da Neoenergia, Adriana Teixeira.

A internalização engloba as três concessionárias de energia do grupo no Nordeste – Coelba (BA), Celpe (PE) e Cosern (RN). A Elektro (SP/MS) já atua com colaboradores próprios, em equipes multidisciplinares, para todas as áreas. A mudança promovida já se reflete nos números de produtividade, que apontam um aumento superior a 30% na eficiência, alcançada através da otimização de processos.

O projeto acontece em fases e foi iniciado há três anos com a contratação de 1,8 mil colaboradores que entraram para as equipes de atendimento a emergências da Coelba e da Celpe. Esse primeiro movimento contribuiu para melhorar os indicadores de qualidade do grupo, incluindo o DEC, um índice criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para monitorar o serviço oferecido pelas distribuidoras. Todas as concessionárias da Neoenergia têm resultados melhores do que a previsão do órgão regulador e, entre 2018 e 2019, a duração média das interrupções de energia diminuiu em 1,7 hora, considerando as quatro empresas.

Em seguida, foram internalizadas as atividades de projetos de redes na Coelba, na Celpe e na Cosern. Isso permite um maior controle em todas as etapas, desde a criação da estratégia dessas iniciativas, e resulta em maior qualidade dos projetos. Outras áreas que ganharam profissionais próprios nos últimos anos foram inspeções de redes, gestão e fiscalização de obras e poda urbana.

EVOLUÇÃO NO MODELO

Com a entrada de novos profissionais, a Neoenergia mudou também a forma de gerir as equipes de campo e iniciou a ação UTD 4.0, sigla para Unidade Territorial de Distribuição. “Devido à nova demanda, percebemos a necessidade de aproximar os colaboradores dos líderes, para ganharmos eficiência operacional, segurança, produtividade e qualidade. Por isso, aumentamos o número de bases operacionais, passando de 60 para 188, em toda a área de concessão das três distribuidoras. Essa nova estrutura possibilitou a criação de posições de suporte operacional, ocupadas por engenheiros, analistas, técnicos e assistentes, além de 40 novos cargos de liderança”, afirma o superintendente de Desenvolvimento e Aplicação da Distribuição, Carlos Eduardo Soares.

ESCOLA DE ELETRICISTAS

Para fomentar a formação profissional nas áreas de concessão da empresa e oferecer oportunidades de trabalho a moradores desses estados, a Neoenergia criou a Escola de Eletricistas, uma das iniciativas do projeto de internalização. A ação funciona em quatro estados onde a companhia atua – Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo. Foram criadas turmas exclusivas para mulheres na Coelba e na Celpe, com o objetivo de promover diversidade e inclusão.

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