Neoenergia expands investments in networks and allocates R$1.3 billion to the business in the first quarter

Neoenergia expands investments in networks and allocates R$1.3 billion to the business in the first quarter
Investimentos da companhia em distribuição e transmissão cresceram 49% em relação ao primeiro trimestre do ano passado
Com foco em oferecer um serviço com cada vez mais qualidade para os clientes, a Neoenergia tem ampliado os investimentos em expansão e a modernização de redes de distribuição e transmissão. No primeiro trimestre de 2021, R$ 1,3 bilhão foi destinado pela companhia a esses segmentos, um crescimento de 49% em relação ao mesmo período do ano passado. Os recursos são utilizados em serviços como a construção de novas linhas e subestações e a implantação de novas tecnologias nos ativos, contribuindo com o fortalecimento do setor elétrico e o desenvolvimento econômico das áreas de atuação da empresa.
“Temos importantes projetos de transmissão que seguem avançando com perspectiva de adiantamento das entregas, o que demonstra a nossa capacidade de execução e o compromisso com a sociedade, os órgãos reguladores e os investidores. O setor elétrico tem papel primordial na recuperação da economia e vamos manter os investimentos”, afirma Fabiano Uchoas, diretor de Transmissão da Neoenergia.
Em transmissão, os investimentos mais do que dobraram, chegando a R$ 477 milhões entre janeiro e março de 2021 – no mesmo período de 2020, foram 234,7 milhões. Ao todo, são 1.038 quilômetros de linhas em operação e cerca de 5,6 mil quilômetros em construção, já incluindo o lote arrematado no leilão de dezembro de 2020, com 1.091 quilômetros de extensão majoritariamente na Bahia.
Destacaram-se no primeiro trimestre deste ano os avanços de três projetos adquiridos nos leilões de abril e dezembro de 2017, que estão em fase final de construção, com antecipação em relação aos prazos contratuais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Todos devem ser entregues em 2021, adicionando ainda este ano cerca de R$ 300 milhões de RAP (Receita Anual Permitida).
No projeto Dourados (adquirido em certame realizado pela Aneel em abril de 2017 como Lote 4), foram entregues ainda em 2020 os três primeiros trechos, que totalizaram 359 quilômetros de linhas entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. A conclusão dessas obras aconteceu até 25 meses antes do previsto pelo órgão regulador. A penúltima etapa foi energizada no último mês de abril e a última está em implantação, incluindo 165 quilômetros de extensão e uma nova subestação.
Também estão em desenvolvimento projetos arrematados no leilão de dezembro de 2017: Jalapão (lote 4) e Santa Luzia (lote 6). Quando for energizado, o empreendimento Jalapão será o ativo de transmissão com maior extensão em operação pela Neoenergia, com 728,5 quilômetros atravessando 19 municípios dos estados de Tocantins, Maranhão, Piauí e Bahia. A linha terá o objetivo de expandir a malha de transmissão da região, facilitando o escoamento da energia proveniente da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, geradora que também conta com participação da companhia. Mais de 2 mil postos de trabalho diretos foram gerados na construção.
O lote Santa Luzia possui sinergia operacional com projetos de geração renovável da Neoenergia, o Complexo Eólico Chafariz e as usinas solares Luzia, que devem começar a produzir energia limpa no Sertão da Paraíba em 2022. Estão em fase final de implantação 345 quilômetros de linhas de transmissão em 500 kV, entre Santa Luzia e Campina Grande, na Paraíba, chegando a Milagres, no Ceará, além da construção de uma nova subestação.
A Neoenergia recebeu recentemente a licença de instalação do lote 9 do leilão de dezembro de 2019, um importante empreendimento para o interior da Bahia, onde a companhia já possui ativos de distribuição e geração de energia. As obras serão iniciadas para a construção de duas subestações e uma linha com 105 quilômetros de extensão.
Distribuição
A Neoenergia investiu R$ 873 milhões em distribuição no primeiro trimestre de 2021, mantendo a trajetória de crescimento do Capex das concessionárias – no mesmo período do ano passado, foram R$ 670 milhões. A maior parte dos aportes – R$ 590 milhões – foi destinada à expansão das redes. Entre essas ações, está a construção de novas subestações e linhas de distribuição, que permitem ampliar a oferta de energia e, com isso, ajuda a estimular o desenvolvimento econômico nas áreas de atuação da companhia. Em fevereiro, por exemplo, foi energizada a subestação Major Sales, construída pela Cosern no município de mesmo nome, beneficiando a região do Alto Oeste, importante economicamente para a agricultura do Rio Grande do Norte. Além disso, a empresa realizou a integração da Neoenergia Distribuição Brasília, com foco na modernização, ampliação e automação, já apresentando resultados expressivos
Os recursos também são utilizados em renovação de ativos, melhorias da rede e combate a perdas. Os investimentos incluem ainda a instalação de equipamentos de automação, seja a partir de ferramentas para modernizar a gestão de equipes de campo ou por meio de equipamentos de redes. Um exemplo são os de self healing (auto reconfiguração, na tradução do inglês), que permitem a recomposição em caso de falhas, normalmente provocadas por fatores externos, como descargas atmosféricas e quedas de árvores.
Esses recursos se refletem na qualidade do serviço prestado ao consumidor, com indicadores melhores que os estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Na Coelba, o DEC, indicador da duração de interrupções no fornecimento, foi de 11,77 de janeiro a março de 2021, enquanto o limite do órgão regulador era de 13,68. O índice registrado pela Celpe foi de 12,36, abaixo do valor máximo estabelecido pela agência, de 13,27. A Cosern apresentou DEC de 8,49, menor do que o limite de 11,35. Na Elektro, o indicador foi de 7,63, enquanto o limite era de 8,15.
A Neoenergia Distribuição Brasília, com 28 dias de gestão da companhia, apresentou um dos melhores índices já registrados na série histórica do mês, no Distrito Federal: em março de 2021, o DEC foi de 0,5, uma redução de 12% em relação ao mesmo mês em 2020. O grupo assumiu a operação da empresa, adquirida em leilão no fim do ano passado, com a estratégia de investir, em 2021, o triplo do valor alocado historicamente, ao ano, pela distribuidora, com foco em expansão, automação e modernização do sistema elétrico. No primeiro ano de concessão, está prevista a instalação de mais de 150 religadores de linha, um crescimento de 50% do parque atualmente instalado.
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