
Pela
primeira vez, a Neoenergia divulga o seu inventário próprio de emissão de gasesde efeito estufa (GEE) verificado por auditores independentes. A iniciativa faz
parte de uma série de medidas que a companhia realiza com o objetivo de
combater as mudanças climáticas. No documento, é possível identificar as
oportunidades e construir as estratégias necessárias para alcançar a meta de
neutralizar as emissões de carbono até 2050, entre elas, o investimento em
energias renováveis, que correspondem a 86,8% da capacidade instalada de geração da
Neoenergia. Além disso, o inventário auditado proporciona transparência
e credibilidade aos dados, promovendo aprimoramento contínuo na gestão
ambiental.
O
levantamento, realizado de acordo com as diretrizes do Programa Brasileiro GHG
Protocol, abarca a geração de energia da Neoenergia em renováveis (eólica e
hidráulica), liberalizados (térmicas) e redes (transmissão e distribuição). A
intensidade de emissão da Neoenergia em 2019 foi de 70 gramas de Co2 por
quilowatt/hora de energia gerada, o que está abaixo da meta global para 2030 de
100 gramas de
CO2 por Mwh gerado estabelecida pela Iberdrola, grupo do qual a empresa faz
parte. Foi a primeira vez que o inventário entrou para o registro público de
informações do GHG, reforçando a atuação da Neoenergia com a transparência e a
divulgação de suas informações.
“Um
inventário completo, verificado por terceira parte e disponibilizado às partes
interessadas reforça o nosso compromisso em seguir os princípios de
integralidade, exatidão e consistência requeridos pelo Programa Brasileiro GHG
Protocol, além de garantir o reconhecimento do trabalho realizado. A partir do
mapeamento das emissões de gases de efeito estufa, a Neoenergia subsidia suas
estratégias e projetos de forma a mitigar os impactos de suas ações, de acordo
com os compromissos assumidos na Política de Meio Ambiente e na Política Contraas Mudanças Climáticas da companhia, além de se alinhar às metas dos Objetivosde Desenvolvimento Sustentável previstos pela ONU”,
destaca Francisco Carvalho, superintendente de Inovação e sustentabilidade
da Neoenergia.
A
empresa tem como foco principal o ODS 7, voltado a assegurar o acesso
confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos, além
do ODS 13, que visa tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e
seus impactos. A partir disso, toma atitudes relacionadas à descarbonização e
eletrificação da economia que contribuem com a eficiência energética, reduzem
as emissões de CO², favorecem a adoção de energias renováveis, impulsionam a
revitalização e digitalização do setor de energia, além de melhorar a
rentabilidade das empresas.
POLÍTICA DE BIODIVERSIDADE
Em
junho deste ano, a Iberdrola divulgou seu informe global de biodiversidade,
publicado a cada dois anos. Nele, foram levantadas mais de 1.450 ações globais
relacionadas à proteção da biodiversidade. O objetivo é não apenas mitigar os
efeitos, como também contribuir positivamente para os ecossistemas. O resultado
são ações que evitam e/ou minimizam o impacto no meio ambiente. A Neoenergia
segue na mesma linha e é uma das poucas empresas brasileiras a possuir uma
política exclusiva voltada para a biodiversidade. Criada com o objetivo de conservar
o ecossistema como condição essencial para a sustentabilidade global, a
iniciativa prevê, entre outras coisas, integrar a preservação da diversidade
biológica na estratégia e tomada de decisões da companhia.
Dessa
forma, ao realizar qualquer instalação, a empresa aplica uma série de planos e
programas ambientais que permitem conhecer, de forma detalhada, toda a
composição da fauna e flora do entorno. Isso permite a definição das ações de
conservação do ecossistema. No desenvolvimento da usina hidrelétrica de BaixoIguaçu, inaugurada em 2019, por exemplo, foi acordado com o órgão ambiental a
criação de um corredor de biodiversidade que contribuirá com a conservação das
espécies e com a melhoria da qualidade da região. Assim, serão plantadas espécies
nativas que interligam as áreas florestais remanescentes as de conservação
permanente da usina e aquelas protegidas no Parque Nacional do Iguaçu. Durante
o processo de licenciamento ambiental de usinas hidrelétricas, subestações,
linhas de distribuição, linhas transmissão e parques eólicos, a Neoenergia já
realizou o plantio de mais de 2,5 milhões de espécies nativas.
“Temos compromissos
publicamente assumidos no que tange à conservação e a promoção da
biodiversidade nas áreas onde atuamos, e cada dia temos a certeza de que o
caminho para a retomada da economia passa pelo fomento a negócios de baixo
carbono e que tenham a capacidade de promover a conservação e o incremento da
biodiversidade. Esse é o nosso objetivo e seguiremos melhorando a cada dia nosso
desempenho ambiental para conseguir cumprir o compromisso do Grupo Iberdrola de
evitar perdas liquidas de biodiversidade até 2030”, diz Carvalho.

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