Neoenergia apoio à COP30 reforça eletrificação da economia como caminho para descarbonização e segurança energética

Neoenergia: apoio à COP30 reforça eletrificação da economia como caminho para descarbonização e segurança energética

10/11/25

Projeto de R$ 350 milhões que vai descarbonizar Fernando de Noronha, lançado no sábado (8), marca o início da participação da empresa na conferência climática

 

A Neoenergia, uma das principais empresas do setor elétrico brasileiro e líder nacional em distribuição de energia, anuncia nesta segunda-feira (10) seu apoio, por meio de patrocínio oficial na modalidade Ouro, à COP30, que está sendo realizada em Belém, no Pará. Com essa iniciativa, a empresa reafirma seu compromisso com a eletrificação da economia como caminho estratégico para a descarbonização, apoiada em fontes renováveis, maior acessibilidade energética e redes mais resilientes. Atualmente, 90% da energia gerada pela Neoenergia provém de fontes limpas.

Ignacio Galán, presidente-executivo da Iberdrola e presidente do Conselho da Neoenergia, participou na última quinta (6) e sexta-feira (7) da Cúpula dos Líderes, evento que antecedeu a abertura da COP 30. Durante a Sessão Climática de Transição Energética (7/11), Ignacio Galán salientou que “trabalhando juntos, os setores público e privado podem garantir um fornecimento de energia seguro, competitivo e, é claro, limpo, criando, assim, uma sociedade mais justa e sustentável em todo o mundo. Podem contar com nosso total compromisso para contribuir com esses objetivos”.

Além disso, a Neoenergia participará de debates sobre o futuro do setor elétrico, os compromissos do Acordo de Paris e o avanço de uma nova economia eletrificada, sustentada por investimentos em modernização e digitalização das redes.

Na visão do Grupo, a eletrificação é o pilar fundamental para garantir a autonomia estratégica, a competitividade industrial e a sustentabilidade ambiental a exemplo do projeto Noronha Verde, em Fernando de Noronha. A iniciativa irá descarbonizar o arquipélago com investimento superior a R$ 350 milhões, o que reforça a visão do Grupo de que a eletrificação da economia é vetor de descarbonização, desenvolvimento e oportunidade de negócios.

A demanda global por eletricidade dobrará nos próximos 15 anos devido aos avanços tecnológicos, que fazem da eletrificação um processo irrefreável. Desde o transporte, a climatização de edifícios, a digitalização, o processamento de dados e a inteligência artificial, todas as principais invenções atuais estão baseadas na eletricidade. Com o avanço das fontes renováveis, a eletrificação de setores produtivos e o crescimento exponencial da demanda por energia colocam o Brasil diante de um desafio: modernizar sua infraestrutura elétrica para garantir um fornecimento estável, seguro e acessível.

Hoje, a estratégia da Neoenergia está centrada em redes. Nosso Plano Estratégico 2025–2028 prevê investimentos de R$ 30 bilhões – principalmente em distribuição e uma parte em transmissão –, direcionados à modernização e expansão das redes elétricas. Nas distribuidoras, nosso foco é em digitalização, eficiência e qualidade do serviço. Esses investimentos aceleram a transição energética e reforçam a eletrificação em todos os setores da economia. O Brasil tem papel estratégico nesse movimento e, durante a COP30, poderá mostrar ao mundo que é possível conciliar crescimento econômico e sustentabilidade”, afirma Eduardo Capelastegui, CEO da Neoenergia.

Para fazer frente a estes desafios, a Neoenergia é hoje uma das empresas que mais investe no país. Em 2024, foi a companhia que mais investiu em infraestrutura no Brasil, segundo levantamento da ABDIB (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base): foram R$ 9,8 bilhões destinados, principalmente, à expansão e modernização de redes, visando à melhoria contínua dos serviços.

Com foco em reduzir emissões e descarbonizar atividades de difícil transição por meio de soluções integradas de geração renovável, contratos de longo prazo (PPAs), armazenamento e eficiência energética, a Neoenergia desenvolve iniciativas de eletrificação em áreas estratégicas. A companhia mantém metas corporativas de sustentabilidade para 2025 e 2030, aprovadas pelo Conselho de Administração e alinhadas à Agenda 2030 da ONU e aos dez princípios do Pacto Global.

Projetos em territórios estratégicos

Conheça alguns projetos da Neoenergia que traduzem o conceito de transição justa e integrada, conectando inovação tecnológica, preservação ambiental e benefícios sociais:

  • Noronha Verde (PE) – Com investimento de R$ 350 milhões, o projeto pioneiro no país prevê a instalação de mais de 30 mil painéis solares fotovoltaicos integrados a sistemas avançados de armazenamento por baterias (BESS, na sigla em inglês), com o objetivo de descarbonizar a geração de energia da ilha até 2027.
  • Unidade de Hidrogênio Verde (DF) – Uma das primeiras usinas de hidrogênio verde do Brasil, com investimento de mais de R$ 30 milhões, abastecerá veículos leves e pesados e será alimentada por energia solar, abrindo caminho para o uso do hidrogênio verde como vetor energético da descarbonização. O projeto integra o Programa de P&DI, regulado pela Aneel.
  • Carbon2Nature Brasil – joint venture da Neoenergia com a Carbon2Nature, da Iberdrola, desenvolve soluções para a geração de créditos de carbono de alta qualidade. Em parceria com a Biomas, a empresa codesenvolve o Projeto Muçununga, iniciativa de restauração de 1,2 mil hectares de Mata Atlântica no sul da Bahia, com investimento de R$ 55 milhões no plantio de 2 milhões de mudas de mais de 70 espécies nativas até 2027 e deve gerar aproximadamente 525 mil créditos de carbono em 40 anos.
  • Escola de Eletricistas – Criada em 2013 para oferecer capacitação profissional gratuita em áreas de concessão, conta com parceria com o SENAI e a Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT). Mais de 6 mil alunos já foram formados, entre os quais mais de mil mulheres, com contratação de cerca de 75% pela companhia.  O projeto da Neoenergia – que foi o primeiro do setor a abrir turmas exclusivas para mulheres - foi reconhecido pelo ONU Mulheres e teve destaque no Fórum Econômico Mundial como referência global de diversidade, equidade e inclusão.
  • Linha de Transmissão Alto Paranaíba (MG–SP) – investimento de R$ 1,9 bilhão na expansão da infraestrutura elétrica, garantindo maior estabilidade ao sistema e integrando novas fontes renováveis à rede nacional.
  • Coralizar (PE) – Iniciativa do Instituto Neoenergia em parceria com a Biofábrica de Corais, dedicada à restauração de recifes de corais e à conservação da biodiversidade marinha. Desde 2019, já foram manejados quase 7 mil corais, em Porto de Galinhas e Tamandaré. Até o momento, já impactou mais de 7 mil jovens e crianças com ações educativas.
  • Observatório das Baixadas – O Instituto Neoenergia apoia o Observatório das Baixadas, um coletivo de jovens líderes climáticos, e sua iniciativa de criação do Atlas das Baixadas, plataforma digital que dá voz às comunidades na criação de soluções para regiões próximas a rios e ao nível do mar. A população dessas áreas está entre as mais expostas a inundações, alagamentos e secas extremas, o que reforça a importância de iniciativas voltadas à adaptação e resiliência climática.
  • PerifaConnection - Como uma das instituições integrantes do Observatório das Baixadas, o Perifa é uma plataforma de conexão das periferias e tem como um dos objetivos fortalecer a participação de jovens em espaços de decisão. A Neoenergia apoiará o Perifa com a ‘Delegação das Periferias rumo à COP30’, buscando promover a participação de 10 jovens líderes nas periferias brasileiras. O objetivo é contribuir para um legado social, reforçando a presença da juventude periférica no centro do debate climático e fortalecendo sua atuação em agendas de justiça climática e adaptação.

Reconhecimentos e índices de sustentabilidade

A Neoenergia é presença constante entre as empresas líderes em sustentabilidade corporativa. Integra a carteira 2025 do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), onde é líder do setor de energia, e os índices IDiversa e ICO₂, da B3, além do FTSE4Good Index Series, da Bolsa de Londres, e do The Sustainability Yearbook da S&P Global. Também obteve nota “A” no CDP Clima e nota “B” em Segurança Hídrica, posicionando-se entre as líderes globais em gestão ambiental. Esses reconhecimentos refletem a estratégia de negócios da companhia, focada em acelerar a transição energética, fortalecer a governança e ampliar os impactos positivos nas comunidades em que atua.

 

Notícias relacionadas