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O termo Smart Grid, que significa rede elétrica inteligente, refere-se às redes que têm a eficiência operacional ampliada por meio de tecnologia, digitalização e automatização.

Uma Smart Grid, de acordo com definição do portal MegaWhat, torna possível às empresas de distribuição de energia monitorar em tempo real o consumo dos consumidores. Isso se dá por meio de medidores inteligentes, que também fornecem dados capazes de aprimorar o entendimento da demanda e o planejamento da rede.

A Neoenergia investe em redes inteligentes a fim de gerar constante inovação e cada vez mais qualidade na distribuição de energia aos mais de 16 milhões de clientes da companhia.

Principais projetos da Neoenergia na área de Smart Grids

Solução que restabelece o fornecimento de energia de forma automática, essa é uma das principais iniciativas de Smart Grids adotadas pela Neoenergia.

O Self-Healing, que significa Auto Recomposição, é aplicado em equipamentos da rede de distribuição de energia, que passam a operar manobras de forma automatizada se houver ocorrências, como quedas de árvores, descargas atmosféricas ou ações de animais. Trata-se de um sistema integrado que permite um gerenciamento mais eficiente, com resposta quase instantânea. Funciona assim:

A área atingida pelo problema é isolada.
A rede elétrica é reconfigurada, de maneira automática, para que a energia passe por caminhos que não foram atingidos, abastecendo a maior quantidade possível de clientes em um curto espaço de tempo.
Essas ações acontecem em apenas 60 segundos.
Os equipamentos são conectados ao Centro de Operações Integradas (COI) da Neoenergia.
O COI recebe a localização exata da ocorrência e envia eletricistas até o local para verificar a situação e agir quando necessário.

Atualmente, temos mais de 17 mil equipamentos de distribuição automatizados, sendo mais de 4 mil envolvidos em algum esquema de recomposição automática ao longo da rede dos municípios dos seguintes estados: São Paulo, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal

A Neoenergia opera, desde 2020, uma rede privada 4G/LTE que atende toda a região de Atibaia, em São Paulo. Trata-se de um projeto pioneiro de digitalização da rede elétrica e da operação da companhia, com mais de 78 mil medidores inteligentes e esquema completo de automação da rede com Self-Healing em operação.

Usando a infraestrutura básica desse projeto, há ainda iniciativas complementares, como o desenvolvimento de uma prova de conceito (PoC) com medidores inteligentes comunicando em 4G LTE com frequência de 410-415MHz, o que é uma evolução no modelo de aplicação e permitirá no futuro, em larga escala, acelerar a implantação com investimento otimizado, levando benefícios para os clientes de todas as distribuidoras.

A Neoenergia foi a primeira empresa da América Latina a construir uma rede 4G LTE privativa para o segmento de distribuição de energia no Brasil. A companhia optou pelo 4G próprio a fim de garantir uma maior confiabilidade e segurança das comunicações, escalabilidade das soluções e eficiência dos custos. A ação faz parte do projeto Energia do Futuro, que desenvolve tecnologias para descarbonização, eficiência energética e digitalização de redes.

A Neoenergia é responsável pela modernização da medição inteligente no arquipélago de Fernando de Noronha. Em janeiro de 2023, a empresa substituiu mais de mil medidores homologados com funcionalidades mais amplas que permitem atender solicitações remotamente. O processo incluiu ainda a manutenção do sistema de telecomunicação na região, com equipamentos projetados especialmente para uma gestão precisa das redes elétricas. A iniciativa também integra o projeto Energia do Futuro.

Além do COI, a Neoenergia conta com a atuação do Centro de Gerenciamento de Redes Inteligentes (CEGRI) para acompanhar cerca de 75 mil dispositivos das concessionárias da companhia. A central opera com tecnologia de ponta em supercomputadores que combinam data analytics com inteligência artificial, permitindo a correlação de alarmes e a predição de falhas e ocorrências dos equipamentos monitorados, e os dados coletados são usados para basear a tomada de decisões.