Projeto é finalista S&P Global Platts Global Energy Awards, uma das principais premiações do segmento no mundo
A
digitalização e a automação das redes são fundamentais para a transição
energética e, por isso, estão no foco da estratégia da Neoenergia. Os sistemas de Self Healing
Descentralizado (SHD), que restabelecem o fornecimento de energia de
forma automatizada, são uma das principais iniciativas adotadas pela
companhia. A implantação tem sido ampliada e, hoje, há mais de 2,5 mil
equipamentos religadores com essa tecnologia, beneficiando aproximadamente 4 milhões de clientes nas cinco distribuidoras – Neoenergia Coelba (BA), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Elektro (SP e MS) e Neoenergia Brasília (DF).
O projeto da companhia é reconhecido no setor elétrico e é finalista da premiação internacional S&P Global Platts Global Energy Awards, na categoria Engineering Solution of the
Year (Solução de Engenharia do Ano). Os vencedores do prêmio serão
anunciados no 9 de dezembro, em um evento que será realizado em Nova
York.
“Esse
reconhecimento é uma demonstração da nossa capacidade de inovação e no
desenvolvimento de novos e avançados recursos que contribuem com todo o
setor elétrico. O sistema de Self Healing Descentralizado da Neoenergia
opera com lógicas robustas e detalhadas, adequada para a realidade das
nossas distribuidoras e se destaca por ter sido desenvolvido pela nossa
equipe de automação de redes”, diz Daniel Picchi, gerente de Padronização e Implementação de Smart Grids da Neoenergia.
O sistema desenvolvido pela Neoenergia promoveu melhorias para a interoperabilidade entre equipamentos diferentes fabricantes. O self healing é instalado em religadores,
que passam a operar manobras de forma automatizada se houver
ocorrências como quedas de árvores, descargas atmosféricas ou ações de
animais. A área atingida pelo problema é isolada e o maior número de
consumidores pode ter a energia restabelecida em até 60 segundos. Os
equipamentos são integrados ao Centro de Operações Integrada (COI), que
recebem a localização exata da falha, agilizando também o trabalho de
eletricistas se houver a necessidade de reparos em campo.
Com
o uso do sistema, podem ser reduzidos o tempo de restabelecimento do
fornecimento de energia após ocorrências como quedas de árvores,
descargas atmosféricas ou ações de animais. Além disso, pode levar a uma
diminuição no número de clientes atingidos por esses problemas. “Nossas distribuidoras e seus consumidores ganham mais qualidade e confiabilidade no fornecimento de energia”, afirma Picchi.
Qualidade no fornecimento
O
resultado positivo dos investimentos da companhia em automação de redes
é demonstrado ainda nos parâmetros de qualidade determinados pela
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mostrados no DEC –
indicador que mede, em horas, a duração média de interrupções no
fornecimento. Neoenergia Coelba, Neoenergia Pernambuco, Neoenergia Cosern e Neoenergia
Elektro têm resultados melhores do que o limite regulatório. A
distribuidora da Bahia, por exemplo, apresentou DEC de 10,60 no terceiro
trimestre de 2021, abaixo dos 12,35 registados no mesmo período do ano
passado e melhor do que o previsto pelo órgão regulador, que era de
13,68.
Em seis meses sob gestão da companhia e recebendo robustos investimentos em automação de redes, a Neoenergia
Brasília, apesar de apresentar indicador ainda não abaixo do
regulatório, já tem DEC expressivamente melhor. O registrado no terceiro
trimestre de 2021 foi 8,80, menor do que os 9,26 do mesmo período de
2020, quando ainda não fazia parte do grupo.

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