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Neoenergia regulariza mais de 38 mil ligações clandestinas em 2025. Furto de energia prejudica toda sociedade
Quando alguém faz um ‘macaco’, todos pagam por isso. A energia furtada é diluída na tarifa dos demais consumidores. É um problema que precisa ser combatido em favor de todos
No primeiro semestre de 2025, a Neoenergia Pernambuco regularizou mais de 38 mil ligações clandestinas em todo o Estado. O número impressiona, mas revela uma realidade preocupante: milhares de pessoas ainda recorrem a práticas ilegais para acessar energia elétrica, colocando em risco não apenas a própria segurança, mas também a de toda a sociedade.
O chamado “macaco” — como é popularmente conhecido — consiste na conexão direta e não autorizada à rede elétrica, sem passar por medição ou controle. Embora muitos acreditem que essa prática seja uma solução temporária para dificuldades financeiras, os riscos envolvidos são graves e podem ser fatais.
“O maior problema da ligação clandestina é que ela não segue nenhum padrão técnico ou de segurança. Isso pode causar curtos-circuitos, incêndios e até choques elétricos fatais”, alerta o gerente operacional da Neoenergia Pernambuco, Hugo Cézar. “Além disso, sobrecarrega a rede, prejudica o fornecimento para os clientes regulares e aumenta as perdas elétricas da distribuidora.”
Segundo Hugo Cézar, a regularização das 38 mil ligações clandestinas representa um avanço significativo. “Esses clientes passaram a ter fornecimento normalizado, com medição correta do consumo e acesso a todos os serviços da distribuidora, como manutenção, atendimento técnico e programas de eficiência energética.”
A abordagem da Neoenergia Pernambuco para combater as ligações irregulares vai além da fiscalização. A empresa investe em ações educativas, parcerias com lideranças comunitárias e programas sociais que facilitam o acesso à energia legalizada. “A gente entende que muitas vezes a ligação clandestina está ligada à vulnerabilidade social. Por isso, nosso trabalho é também de inclusão. Mas é importante deixar claro que esse tipo de situação é identificado em todos os níveis sociais, inclusive em comércios e indústrias”, explica o gerente.
Outro ponto importante é o impacto econômico. As perdas não técnicas — aquelas causadas por furtos de energia — afetam diretamente o equilíbrio financeiro do setor elétrico. “Quando alguém faz um macaco, todos pagam por isso. A energia furtada é diluída na tarifa dos demais consumidores. É um problema que precisa ser combatido em favor de todos”, reforça Hugo Cézar.
A Neoenergia Pernambuco também atua em conjunto com órgãos públicos e forças de segurança para identificar e coibir essas práticas. Em áreas com alta incidência, são realizadas operações específicas, com reforço na fiscalização e instalação de equipamentos inteligentes para monitoramento da rede.
Além dos riscos de segurança, técnicos e financeiros, há também implicações legais. O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro. É importante que as pessoas saibam que, além de perigoso, as ligações clandestinas são ilegais. Quem for flagrado pode responder judicialmente, com previsão de reclusão de até quatro anos.
Os clientes da Neoenergia Pernambuco que estejam em situação irregular podem procurar os canais oficiais da empresa para regularizar sua situação. “Nosso objetivo não é punir, mas garantir que todos tenham acesso à energia de forma segura, justa e legal. Com ações integradas de fiscalização, educação e inclusão, reafirmamos nosso compromisso com a segurança da população e a sustentabilidade do sistema elétrico. A energia que chega às casas dos pernambucanos precisa ser segura, medida e legal — porque energia é um direito, mas também uma responsabilidade compartilhada”, concluiu Hugo Cézar.
Os clientes que desejarem regularizar a situação podem entrar em contato com a Neoenergia Pernambuco por meio dos canais de atendimento: o teleatendimento (116), o whatsap (8132176069), o site oficial (www.neoenergiapernambuco.com/pernambuco) ou qualquer uma das lojas de atendimento espalhadas por todo o Estado.