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Furto de energia: operação em Santo Estêvão recupera volume suficiente para abastecer mais de 2 mil casas
Empresas de reciclagem e academias foram flagradas em irregularidades pela Neoenergia Coelba
Uma operação de combate ao furto de energia realizada pela Neoenergia Coelba em Santo Estêvão resultou na recuperação de aproximadamente 300 mil quilowatts-hora de energia. O volume seria suficiente para abastecer 2.200 residências durante um mês inteiro.
As equipes técnicas identificaram irregularidades em diferentes estabelecimentos comerciais, entre eles empresas de reciclagem e academias, que utilizavam ligações clandestinas para desviar energia elétrica sem o devido registro de consumo.
De acordo com levantamento da distribuidora, o furto de energia gera prejuízos para toda a sociedade. Além de comprometer a qualidade do fornecimento, sobrecarregar a rede elétrica e colocar em risco a vida de quem manipula os cabos de forma irregular, a prática também impacta os consumidores regulares, que acabam arcando com parte dessas perdas.
Somente de janeiro a setembro de 2025, operações realizadas em diferentes regiões da Bahia já resultaram na recuperação de 375 milhões de quilowatts-hora, energia suficiente para abastecer aproximadamente 3 milhões de residências, por um mês, ou a cidade de Salvador por aproximadamente 40 dias.
“Estamos atentos e seguimos firmes no combate ao furto de energia em toda a Bahia. Nosso objetivo é garantir um fornecimento seguro e justo para todos os clientes, por isso investimos constantemente em tecnologia e equipes especializadas para identificar e eliminar essas fraudes”, destacou Madson Melo, gerente de Gestão da Receita da Neoenergia Coelba.
A distribuidora reforça que os estabelecimentos flagrados terão que pagar pelo consumo não registrado, com acréscimo de multa e juros, além de poderem responder a inquérito policial.
O tempo de prisão para os criminosos que cometerem furto ou roubo de cabos de energia elétrica e telecomunicações aumentou. A partir da Lei 15.181, sancionada pela Presidência da República em julho passado, a pena pode chegar a 15 anos de prisão. Pela normativa anterior, o prazo máximo para casos de roubo era de 10 anos. A nova lei lista agravantes que aumentam a pena de um terço à metade quando a atividade criminosa envolver equipamentos de energia, telefonia, transferência de dados ou transporte ferroviário e metroviário.