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Neoenergia evitará emissão de 1,2 milhão de toneladas de CO2 por 20 anos com seu maior Complexo Eólico

07/04/2021
07/04/21

Pioneira na transição energética no Brasil, companhia avança com construção do Complexo Eólico Oitis, que terá capacidade instalada de 566,5 MW 

 

 

 

Atuar para a descarbonização da economia e o combate às mudanças climáticas é um dos compromissos da Neoenergia. Pioneira na transição energética no Brasil, a companhia está avançando com a construção do seu maior empreendimento de geração de energia limpa, o Complexo Eólico Oitis, que terá capacidade instalada de 566,5 MW em 12 parques entre a Bahia e o Piauí. As obras foram iniciadas entre novembro de 2020 – no trecho baiano – e janeiro de 2021 – com a mobilização de canteiros no estado vizinho. A planta deve entrar em operação em 2023, evitando a emissão de 1,2 milhão de toneladas de CO2 por 20 anos. 

Estamos contribuindo com a construção de um modelo mais sustentável no mercado de energia e o Complexo Eólico Oitis é um dos protagonistas nesse processo. Com os novos parques vamos acrescentar o que equivale a um terço da nossa capacidade instalada atual em eólica e, além de gerar o benefício ambiental, vamos apoiar a região com a geração de emprego e o desenvolvimento socioeconômico, afirma o superintendente de Projetos Renováveis da Neoenergia, Leandro Montanher. 

Para aumentar a eficiência da geração de energia limpa nos 12 parques, a companhia investiu em um dos modelos de aerogeradores mais modernos do mercado. Serão instaladas 103 turbinas, com capacidade unitária de 5,5 MW. Ao todo, a produção de Oitis equivale ao suficiente para abastecer uma população de cerca de 4 milhões de pessoas, número de habitantes de um estado como a Paraíba. 

No momento, a construção de Oitis está na fase inicial, onde estão sendo realizadas etapas como escavação, terraplanagem e montagem final do canteiro de obras. Os trechos já em execução compreendem à instalação de 10 parques no município de Dom Inocêncio (PI), com potência de 473,0 MW e 2 parques em Casa Nova (BA), com potência de 93,5 MW. 

A construção do novo complexo eólico está alinhada a uma estratégia global em descarbonização adotada pela Iberdrola, acionista controladora da Neoenergia. A meta do grupo espanhol, que é um dos líderes mundiais em energias renováveis, é de neutralizar as emissões de dióxido de carbono até 2050. Oitis, será a maior planta no Brasil e a segunda maior ativo onshore da companhia no mundo. 



 

Energia limpa 

Com a conclusão do empreendimento, em 2022, a Neoenergia atingirá 90% da capacidade instalada de energias renováveis, um perfil ainda mais limpo do que a matriz elétrica brasileira. Hoje, já estão em operação 17 parques no Nord​​​​​este, que somam 516 MW. Em 2022, a potência em eólica chegará a 1,5 GW, o suficiente para atender a um país com 10 milhões de habitantes, população de Portugal, por exemplo. A companhia está construindo, além de Oitis, um complexo eólico na Paraíba, o Complexo Eólico de Chafariz, que terá capacidade instalada de 471,2 MW em 15 parques. A companhia também  iniciará a implantação da sua primeira usina solar de grande porte na mesma região, Luzia, com potência de 149,3 MW. 

Temos muito espaço para a nossa expansão, contribuindo para tornar o país mais sustentável e renovável. No Brasil, a geração eólica é a segunda mais avançada, sendo superada apenas pela hídrica, o que demonstra a importância do segmento. Defendemos que, à medida que investimos e aderimos às energias renováveis no país, elas se tornam cada vez mais acessíveis e indispensáveis em nossa realidade e percebemos um engajamento crescente da sociedade em defesa da expansão da produção de energia limpa, afirma Leandro. 

No Brasil, além do foco na expansão da geração a partir de fontes limpas, a companhia tem diversas iniciativas, entre elas, o investimento em mobilidade elétrica, por meio da compra de uma frota de veículos elétricos para uso administrativo e da implantação da maior eletrovia do país, o Corredor Verde, com 1.100 quilômetros ligando a Bahia ao Rio Grande do Norte. Em janeiro de 2021, apenas um ano e meio após IPO (Oferta Pública Inicial, na tradução do inglês) na Bolsa de Valores de São Paulo, a Neoenergia estreou na carteira do Índice Carbono Eficiente (ICO2), da B3, em reconhecimento às iniciativas de redução da emissão de gases do efeito estufa e combate às mudanças climáticas. 

Desenvolvimento socioeconômico 

Os benefícios com a construção de um complexo eólico como Oitis vão além do investimento em energias limpas para combater às mudanças climáticas. O empreendimento representa também uma oportunidade de desenvolvimento social e econômico para a região. Serão criados mais de 1,5 mil postos de trabalho, principalmente nos municípios de Casa Nova (BA) e Dom Inocêncio (PI). Desde o início das obras, entre novembro e janeiro, aproximadamente de 40% da mão de obra era composta por moradores locais, contribuindo para a geração de emprego e renda. Ainda no primeiro semestre de 2021, a Neoenergia vai realizar cursos de capacitação e realizar ações sociais, como a perfuração de poços para minimizar problemas com a estiagem prolongada na região. 

Mercado livre de energia 

O Complexo Eólico Oitis é ainda símbolo do novo modelo de negócios da Neoenergia, voltado ao Ambiente de Contratação Livre (ACL), no qual empresas com carga superior a 500 kW podem negociar a energia diretamente com o fornecedor. No novo empreendimento, 96% da geração será destinada ao mercado livre. Os projetos têm um alto percentual de energia vendida no mercado livre. Considerando Oitis, Chafariz e as novas usinas solares Luzia, mais de 60% já foram comercializados até 2024, assegurando a rentabilidade dos projetos. ​

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