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La Planta Hidroeléctrica Baixo Iguaçu, controlada por Neoenergia, ha sido aprobada en la prueba de auto establecimiento

baixo-iguaçu​​A usina é o mais novo empreendimento de geração hidráulica da companhia e com o recurso de autorrestabelecimento, está apta a iniciar o processo de normalização do Sistema Integrado Nacional (SIN) em caso de ocorrências 

 

  

A Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu (PR), controlada pela Neoenergia, foi aprovada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em teste de black start e passou a integrar o conjunto de empreendimentos do País com recursos de autorrestabelecimento. Essas usinas geradoras são estratégicas para a confiabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN) por terem a capacidade de restabelecer importantes corredores em casos de ocorrências como os chamados apagões ou blecautes. A companhia já possui outros dois ativos dotados dessas soluções, as usinas de Itapebi (BA) e Teles Pires (PA). 

“Essa é uma demonstração do papel fundamental da usina Baixo Iguaçu para o reforço da estabilidade do sistema elétrico. É um empreendimento que entrou em operação há apenas dois anos, mas possui essa função estratégica devido à sua localização e à grande capacidade instalada, de 350 MW, o suficiente para atender 1 milhão de pessoas com energia limpa e renovável”, afirma o superintendente de Operações e Engenharia de Hidráulicas da Neoenergia, José Paulo Werberich. 

O primeiro teste de black start na usina Baixo Iguaçu foi realizado em março para avaliar, através de simulações, se os recursos de autorrestabelecimento da usina têm o adequado desempenho da operação em caso de perturbações sistêmicas. O empreendimento possui grupos motores geradores movidos a diesel, que podem ser acionados de forma autônoma para alimentar os equipamentos após um eventual blecaute, possibilitando ao Centro de Operação do Sistema da Neoenergia, localizado em sua sede no Rio de Janeiro, promover remotamente a restabelecimento da hidrelétrica contribuindo assim para o processo de normalização do sistema elétrico. 

O Operador Nacional concluiu que foram atendidos todos os indicadores técnicos. Em caso de apagão, o autorrestabelecimento da usina permitirá a retomada do abastecimento de energia elétrica mais rapidamente na região Sul do Brasil. 

Se houver um blecaute, as soluções de black start servem para criar espécies de ilhas em áreas com grande importância socioeconômica e estratégicas, pré-definidas pelo ONS, que terão o fornecimento retomado com mais agilidade. A carga que deverá ser atendida pelos geradores com autorrecomposição também é determinada pelo operador nacional. A partir do momento em que o SIN volta a ter estabilidade, com essas áreas já recompostas, o órgão tem condições de interligá-las com mais facilidade e segurança. 

Na usina hidrelétrica Itapebi, por exemplo, é possível atender uma potência de até 229 MW em caso de blecaute graças aos recursos de autorrecomposição. O empreendimento pode fazer o pronto-restabelecimento no entorno de Porto Seguro, região com papel relevante para a economia baiana devido à presença de indústria de celulose e papel. Para dar mais segurança e confiabilidade ao SIN, os testes de black start são realizados anualmente. 

Baixo Iguaçu 

Além de ter papel fundamental para o SIN, a usina Baixo Iguaçu trouxe diversos benefícios socioambientais e econômicos para a região. Um deles é que a hidrelétrica contribuiu para a regulação da vazão do Rio Iguaçu, garantindo as belezas naturais e colaborando com a preservação da biodiversidade do Parque Nacional do Iguaçu, que é Patrimônio Natural da Humanidade. Desde a sua construção foram realizadas ações com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento sustentável da região, mantidas até hoje. Entre os destaques na conservação da biodiversidade, estão o Programa de Resgate e Aproveitamento Científico da Fauna e a Área de Proteção Permanente (APP) do reservatório da usina, onde são protegidos 2,7 mil hectares de um dos mais importantes biomas brasileiros, a Mata Atlântica. ​

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