
A recuperação da
economia após a pandemia de Covid-19 deverá ser verde, marcada pela
intensificação dos investimentos em descarbonização e no combate às mudanças
climáticas. Isso passa necessariamente pelas energias limpas e renováveis.
Alinhada à essa tendência, a Neoenergia segue avançando com a construção do
Complexo Eólico Chafariz, no Sertão da Paraíba, que tem previsão de conclusão
em janeiro de 2022 e vai dobrar a capacidade instalada de geração eólica da
companhia no País. Em um ano de obras, marco registrado em outubro, foram
realizadas 34,61% das intervenções civis. Desde o início do projeto, soluções
sustentáveis têm sido priorizadas, como o uso de steel frame, uma técnica que
gera menos resíduos na construção.
Colocando a Saúde e
Segurança dos empregados e das comunidades em 1º lugar, a Neoenergia é
referência no cumprimento do Protocolo de Prevenção ao COVID -19 construído com
muito diálogo com a sociedade local e atuação junto às prefeituras e aos
governos estaduais.
A estratégia no Brasil
segue em consonância com a da Iberdrola, sua acionista controladora, que é
líder mundial em energias renováveis e nos últimos 20 anos destinou mais de 100
bilhões de euros para investimentos na área. O plano global do grupo é
neutralizar as emissões de carbono até 2050. “A expansão da carteira eólica
é o foco da Neoenergia, contribuindo com um modelo socioeconômico mais
sustentável. Os novos investimentos, que têm a construção do Complexo Chafariz
como um dos protagonistas, farão com que a companhia chegue a 2022 com 90% da
capacidade instalada de energias renováveis, uma matriz energética ainda mais
limpa do que a brasileira”, afirma a diretora de Renováveis, Laura
Porto.
Chafariz terá 15
parques eólicos, com capacidade instalada de 471,2 MW, o suficiente para abastecer
3 milhões de pessoas. Essa energia será produzida por 136 aerogeradores modelo
SG132, um dos mais modernos do mercado com 3,4 MW de potência unitária e pás
que alcançam 65 metros de comprimento. Além da eficiência dos equipamentos, foi
determinante na escolha o estímulo ao desenvolvimento local, já que eles serão
fabricados pela Siemens Gamesa, em Camaçari, na Bahia.
Em 12 meses de obras,
foram concluídas 100 fundações para receber os aerogeradores,
nove delas concretadas em apenas uma semana, acima da média em projetos no
país. Também foi realizada a montagem da primeira torre da linha de transmissão
que vai conectar o complexo eólico aos centros de consumo. A conexão do
Complexo Chafariz será realizada na Subestação Santa Luzia 2, também sendo construída
pela Neoenergia – que venceu o lote 6 do leilão 002/2017 realizado pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
GERAÇÃO DE EMPREGO EM MEIO À CRISE
Em outubro, quase 1,4
mil profissionais estavam empregados em dois canteiros na região do município
de Santa Luzia, a cerca de 260 quilômetros da capital João Pessoa. Já são
computadas mais de 1,5 milhão de horas de trabalho. A mão de obra tem
aproximadamente 40% de trabalhadores locais e, para estimular o desenvolvimento
socioeconômico na região, a Neoenergia realizou cursos profissionalizantes em
parceria com o Senai, onde foram capacitados cerca de 115 trabalhadores, dos
quais 15 foram contratados para trabalhar no próprio empreendimento.
O avanço nas obras
durante a pandemia foi possível graças a um protocolo de saúde e segurança, que
incluiu ações como a obrigatoriedade do uso de máscaras e o distanciamento
entre os colaboradores. A companhia fez testagem em massa de todos os
profissionais que atuam na obra, priorizando os que são da região. Também foram
doados 770 testes rápidos de Covid-19 para as prefeituras locais, 17
termômetros digitais e kits de higiene para as secretarias de saúde e cestas
básicas para as comunidades quilombolas Serra do Talhado, Lagoa de Redinha,
Pinga, Bananeira, Mulunguzinho e Saco do Goitis. Este protocolo se mostrou tão
eficiente que o número de contaminados no empreendimento é muito baixo e
recentemente chegamos a marca histórica de zero contaminados.
“Além de ser uma
fonte limpa e contribuir para a descarbonização da economia, a energia eólica
tem um papel social muito importante. Nossos projetos levam desenvolvimento
econômico para essas regiões e, no momento de pandemia, contribuem com
condições sanitárias, informação e protocolos de combate à doença",
afirma o superintendente de Projetos Renováveis da Neoenergia, Leandro
Montanher.
SOLUÇÃO PARA UMA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL
O complexo eólico
contará com três subestações, que já estão com os transformadores instalados,
cada um com potência de 100 MVA. Esses equipamentos servem para
elevar a tensão da energia, com o objetivo de reduzir perdas.
Atualmente
está em construção
a maior Casa de Comando que o grupo
Neoenergia já instalou no Brasil, que fica na subestação Sul II, de onde serão
comandadas uma parte das atividades – as outras Subestação Norte e Sul I, serão
comandadas à remotamente, da sede da Neoenergia, no Rio de Janeiro. A
celeridade na construção da Casa de Comando foi reforçada pela técnica
escolhida, de steel frame, em que são utilizadas estruturas de aço
galvanizado com placas cimentícias na área externa e gesso na parte interna. A
montagem aconteceu em 60 dias, três meses menos do que a média de
outros sistemas. Além disso, para reduzir o prazo de implantação, utilizamos
eletrocentros, estruturas que comportarão os cubículos de média tensão numa
espécie de container especialmente preparado para isto. Os mesmos chegarão
prontos e pré-comissionados de fábrica e serão apenas acoplados na estrutura de
fundação.
“Tivemos mais
agilidade e ganhos ambientais ao optar por essas soluções no projeto. Devido à
escolha de materiais e métodos construtivos inovadores, reduzimos a quantidade
de resíduos na obra, além de usar uma menor quantidade de recursos como a água, que é bastante escasso na região”, comemora
o gerente de Construção de Renováveis da Neoenergia, William Carneiro.
NOVOS INVESTIMENTOS NO NORDESTE
Além de Chafariz, a
Neoenergia está investindo no Complexo Eólico Oitis, que está em fase de
licenciamento ambiental. Serão construídos, até 2022, 12 parques entre a Bahia
e o Piauí, com capacidade instalada de 566,5 MW. A companhia chegará a 1,6 GW
de potência instalada, total suficiente para atender 10 milhões de pessoas,
população de um país como Portugal. Em Oitis, 96% da energia gerada irá para o
mercado livre, ampliando os negócios do grupo.
A Neoenergia acredita
que a inovação é uma variável estratégica em todos os negócios do
grupo. De frente ao futuro, a aposta pela inovação seguirá sendo
prioritária para garantir a sustentabilidade, a eficiência e a competitividade
para assim manter a vanguarda do desenvolvimento dos novos produtos, serviços e
modelos de negócios que estão transformando o setor.
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