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Neoenergia utiliza drones para fiscalizar áreas de proteção ambiental de usinas hidrelétricas

03/05/21

Tecnologia permite o acesso a imagens em alta resolução para dar mais rapidez e objetividade ao mapeamento e ao monitoramento das APPs das usinas Baixo Iguaçu, Corumbá III e Teles Pires 

 

drone-fiscaliza-hidreletrica Visão aérea região da UHE Corumbá 

 

  

O uso de tecnologias pode contribuir com mais eficiência para as atividades no setor elétrico, por isso, a inovação e a digitalização de processos fazem parte do dia a dia da Neoenergia. Nas usinas hidrelétricas Baixo Iguaçu (PR), Corumbá III (GO)​ e Teles Pires (MT/PA), os veículos aéreos não-tripulados (VANTs), popularmente conhecidos como drones, são uma ferramenta para o monitoramento de uso e ocupação das Áreas de Preservação Permanente (APPs) dos reservatórios e para o apoio nas atividades relacionadas à organização fundiária. Os equipamentos possibilitam o acesso a imagens em alta resolução, que podem ser trabalhadas por meio de ferramentas de fotogrametria, geoprocessamento e sensoriamento remoto, dando mais agilidade e objetividade ao controle dessas áreas. Ao todo, são 28,2 mil hectares de conservação em alguns dos principais biomas brasileiros: Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia. 

“A utilização dos drones e de outros dispositivos inovadores facilita o nosso trabalho nas áreas florestais, uma atuação em linha com o Código Florestal Brasileiro e os compromissos da companhia para a preservação da biodiversidade e do meio ambiente. Com as imagens obtidas a partir dos drones, conseguimos identificar rapidamente possíveis focos de desmatamento ou ocupações irregulares, por exemplo, tomando imediatamente as medidas necessárias para combatê-los. Além disso, é uma tecnologia financeiramente viável, principalmente se compararmos a imagens de satélite ou aerolevantamentos disponíveis atualmente no mercado”, afirma o superintendente de Operações e Engenharia de Hidráulicas da Neoenergia, José Paulo Werberich. 

Nas APPs, são desenvolvidos diversos programas ambientais​ definidos em conjunto com os órgãos licenciadores, com objetivos como a recuperação de áreas degradadas, monitorar a fauna, flora e promover o reflorestamento. A companhia atua também para monitorar essas áreas, buscando a manutenção da cobertura florestal e evitando ocorrências de ocupações indevidas nas áreas de preservação. 

Os drones contribuem com esse trabalho por propiciar a obtenção de imagens multitemporais de alta resolução. A partir delas, podem ser obtidos mosaicos de imagens de determinados locais, são as chamadas ortofotos, que, por sua vez, permitem que os técnicos possam avaliar e acompanhar de maneira detalhada a recuperação das Áreas de Preservação Permanente com um enfoque mais amplo. Em Baixo Iguaçu, por exemplo, a APP se estenderá até o Parque ​​​Nacional do Iguaçu, consolidando um Corredor de Biodiversidade por onde espécies poderão transitar e VANTs apoiarão nas atividades de consolidação dessas áreas protegidas. 

O uso dos VANTs tem ainda uma vantagem para a segurança ocupacional dos técnicos. Com os dispositivos, é possível ter acesso à visualização da área de forma completa e rápida, reduzindo a necessidade de trabalhos em campo. 

Preservação 

A Neoenergia possui participação em sete hidrelétricas​, tendo sua parte na capacidade instalada total em 3.030,6 MW. Os empreendimentos têm significativas Áreas de Preservação Permanente no entorno dos reservatórios, onde são desenvolvidas atividades de conservação de áreas florestais já constituídas e plantios florestais com a utilização de diversas técnicas como, por exemplo, plantio total, enriquecimento, nucleação, condução de regeneração natural, entre outros, constituindo assim o maior patrimônio em conservação e regeneração de biodiversidade da Neoenergia. 

A companhia tem compromisso com o desenvolvimento sustentável e a proteção ao meio ambiente e, por isso, considera que o respeito pela biodiversidade e pelos ecossistemas deve assumir um lugar protagonista no âmbito da estratégia empresarial. A companhia atua com o objetivo de alcançar perda líquida nula de biodiversidade até 2030, apostando – sempre que for possível – em um impacto líquido positivo nos novos projetos de infraestrutura. 

Baixo Iguaçu 

Com capacidade instalada de 350 MW, a usina Baixo Iguaçu está em operação há dois anos e exerce um papel fundamental no reforço da estabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN). Além da geração de energia limpa, são realizados diversos programas ambientais na região, como o de Resgate e Aproveitamento Científico da Fauna. Serão recuperados na APP 1,8 mil hectares de Mata Atlântica, totalizando 2,7 mil hectares. 

Corumbá III 

A usina hidrelétrica Corumbá III tem 96,45 MW. O empreendimento está em operação desde 2009, conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), fornecendo energia para a Neoenergia Distribuição Brasília – distribuidora adquirida pela Neoenergia em dezembro de 2020 e integrada ao grupo em março de 2021 – e supre cerca de 10% da demanda da capital federal. Das áreas de proteção da usina, que somam 5,5 mil hectares, mais de 3,6 mil hectares são de floresta em estágio avançado de preservação e grande diversidade de espécies da fauna e flora e mais 1,8 mil hectares de áreas que estavam degradadas antes da atuação da empresa e já foram reflorestadas por meio do plantio de mudas nativas do Cerrado. 

Teles Pires 

Desde a inauguração da usina Teles Pires, em 2015, foram beneficiados por meio do Programa de Recomposição Florestal e da implantação da Área de Proteção Permanente (APP) 20 mil hectares de Floresta Amazônica, área que equivale a 28 mil campos de futebol. Até 2030, está previsto o plantio de 2 mil hectares de mudas nativas. 

Entre as áreas, estão cerca de 15,5 mil hectares de floresta que se encontram em estágio avançado de preservação, já apresentando grande diversidade de espécies da fauna e flora amazônica. Além d​​isso, aproximadamente 955 hectares de áreas degradadas foram reflorestados por meio do plantio de mudas nativas e 978 hectares serão regenerados de forma natural, em áreas protegidas do uso antrópico, possibilitando a condução da sucessão natural por meio do favorecimento da biodiversidade regional. ​

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