Com investimentos de R$ 24 milhões, organização alcança 95% de atuação fora das capitais brasileiras promovendo a inclusão social a cerca de 650 mil pessoas de 145 cidades de oito estados e no Distrito Federal

Com foco em ampliar sua atuação no interior do país, o Instituto Neoenergia promoveu, no ano passado, 69 programas e projetos em 145 localidades, sendo 95% realizados fora das capitais. A organização investiu R$ 24 milhões – cerca de 25% a mais em relação a 2023 -, que beneficiaram mais de 650 mil pessoas em oito estados e no Distrito Federal e apoiaram ações dedicadas à valorização da diversidade cultural, do apoio para organizações sociais, da resiliência climática e da valorização do patrimônio histórico brasileiro. Esses são os principais resultados do relatório de atividades da organização, “Memória de Atividades 2024”, divulgado esta semana. Acesse o documento aqui.

“Seguimos com o compromisso de multiplicar nossas iniciativas no interior brasileiro, onde temos apoiado uma série de projetos e programas, por meio de recursos próprios e leis de incentivo, para promover ações em diversas frentes como cultura, meio ambiente e desenvolvimento social. Esse trabalho tem como objetivo de valorizar as comunidades onde a Neoenergia está presente”, explica Renata Chagas, diretora-presidente do Instituto Neoenergia.

A executiva acrescenta que a instituição segue ampliando sua atuação este ano em cidades do interior com a chamada unificada de editais que tem o apoio de 15 leis de incentivo para o desenvolvimento de iniciativas nas áreas de arte, cultura, esporte, infância e adolescência, pessoas idosas, pessoas com deficiência ou em tratamento oncológico.

Parcerias duradouras e foco no território

O relatório também traz indicadores de impacto social e histórias de lideranças de organizações apoiadas pelo Instituto Neoenergia, como Edielson Miranda, conhecido como Mestre Roxinho, fundador e presidente do Instituto Cultural Bantu, localizado em Vera Cruz, na Ilha de Itaparica a cerca de 24 quilômetros de Salvador, na Bahia. A instituição dedica-se a atividades socioculturais, que utilizam a capoeira de Angola como método de ensino para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social.  

A partir das mentorias e do aporte financeiro oferecido pelo Instituto, Mestre Roxinho encontrou novos meios de seguir em frente e ampliar significativamente o impacto do seu trabalho.  “O Instituto Neoenergia traz essa ideia de luz mesmo, nos dá a capacidade de enxergar o próximo dia e o futuro”, afirmou. Em 2024, o Instituto Cultural Bantu participou do Programa de Aceleração Social Impactô, desenvolvido em parceria com o Instituto Ekloos. O programa beneficiou um total de mais de 4 mil pessoas de São Paulo, Rio Grande do Norte e Pernambuco, além da Bahia.

Entre as novidades lançadas em 2024 pelo Instituto Neoenergia, destaca-se o edital Jogando Juntas voltado a instituições esportivas que desenvolvem atividades para meninas e mulheres. Aline Silva, fundadora do projeto Mempodera, que realiza aulas de luta livre para meninas nos núcleos de Itariri e Pedro de Toledo, no interior paulista, reconhece a importância do investimento social privado. “Nem sempre é fácil explicar a um financiador a importância de discutir desigualdades sociais por meio do esporte. Mas o Instituto Neoenergia chegou com uma abordagem totalmente diferente. A proposta não era apenas patrocinar uma ação, e sim apoiar de forma genuína a transformação da comunidade local”, finalizou. A atleta fundou o Mempodera depois de atuar por mais de 20 anos na seleção brasileira de luta livre e tornar-se referência na modalidade.