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Neoenergia leva energia elétrica à comunidade indígena no sul da Bahia
Para fazer a energia chegar até o local, foram instalados 256 postes, redes de média e baixa tensão e sete transformadores. A iniciativa integra o Programa Luz Para Todos (LPT), do Governo Federal, com execução da concessionária baiana, que arcou com 35% dos custos. Já o Ministério de Minas e Energia é responsável por 65% do total.
O programa é um acelerador da universalização do serviço de energia elétrica no país, para possibilitar a chegada do serviço nas regiões rurais mais distantes. Na Bahia, a Coelba vem avançado para levar energia aos quatro cantos do estado que possui uma área de mais de 560.000 km² e é quinto no país em extensão territorial. Em 2019, foram universalizados 73 municípios baianos e a previsão é atingir a universalização completa do estado em 2021.
OS TUPINAMBÁS
Habitantes das terras brasileiras antes da chegada dos colonizadores, os tupinambás preservam características dos antepassados, a exemplo do cultivo de alimentos. Na aldeia Patiburi, eles plantam mandioca, usada na produção de farinha, e criam vacas para a produção de leite, que é vendido aos laticínios da região. Com a chegada da energia elétrica, a produção da Casa de Farinha da aldeia passou de dois sacos de 50 kg por dia, com manejo artesanal, para dois sacos por hora, no forno elétrico. “Antes era preciso passar manualmente a farinha no torrador, agora usamos paletas motorizadas, o que, além de aumentar a produção, aumenta também a qualidade da farinha, por causa da temperatura correta do forno”, comemora a cacique Cátia.
Os Tupinambás foram o primeiro povo indígena encontrado nesse trecho do litoral brasileiro. Chegaram a ocupar uma extensa faixa territorial da costa do Brasil, que ia do litoral norte de São Paulo, passando pelo rio Amazonas, Recôncavo Baiano, foz do rio São Francisco, Maranhão e Pará. Na Bahia, eles vivem hoje em áreas do sul do estado, como Belmonte e Ilhéus.
A chegada da energia elétrica na aldeia, além de ampliar o funcionamento da Casa de Farinha e possibilitar o armazenamento do leite em refrigeradores, permitiu a ligação de um poço artesiano, o que garante a qualidade da água e a saúde da comunidade indígena . “Bebíamos água da cisterna e o índice de verminose era alto. Essa luz não é somente a lâmpada dentro de casa, ela é subsistência e qualidade de vida”, revela a cacique Cátia, que lembra ainda que agora as crianças da escola podem ter acesso à merenda escolar distribuída pelo município de Belmonte, antes dispensada pela impossibilidade de armazenamento em refrigeração. “É uma mudança de 100% na vida da aldeia”, completa a cacique.
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