Como a pandemia mudou o meio ambiente e os seres humanos

Como a pandemia mudou o meio ambiente e os seres humanos
AR MAIS PURO
A maior mudança foi em relação à redução da poluição atmosférica. Em Nova York, por exemplo, uma das cidades mais afetadas pela pandemia, as emissões de monóxido de carbono de automóveis diminuíram 50% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo a Universidade Columbia. O mesmo aconteceu nas grandes metrópoles brasileiras, que começaram a adotar medidas restritivas depois dos países europeus: segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a poluição atmosférica também caiu pela metade após uma semana de quarentena na capital paulista.
O trânsito de carros, ônibus e caminhões tem a maior contribuição das emissões de gases poluentes nas metrópoles como São Paulo. Com a continuidade dos transportes de cargas e dos ônibus, a principal queda da poluição veio do menor uso dos automóveis.
EM ISOLAMENTO, 69 PAÍSES TÊM QUEDAS NAS EMISSÕES
Recente pesquisa publicada na revista Nature Climate Change mostra que as emissões de dióxido de carbono provenientes de fontes de combustíveis fósseis atingiram um declínio diário máximo de 17% em abril. Esse maior declínio ocorreu no último dia 7 de abril. Neste dia, China, os EUA, a Índia e todos os outros principais países emissores de carbono estavam em um alto nível de isolamento social. O trabalho é bem abrangente, já que usou dados de 69 países que representam 97% das emissões globais e 85% da população mundial. Eles compararam abril desse ano com abril do ano passado. Na média diária do inicio do ano até o mês passado, houve uma redução de 8,6% desse gás, devido à pandemia.
PRAIAS MAIS VAZIAS E MAIS LIMPAS
Além dos poluentes atmosféricos, outros aspectos puderam ser percebidos mundo afora. No Brasil, por exemplo, as águas das praias cariocas – quase sempre lotadas de banhistas e poluídas – surgiram cristalinas.
De acordo com reportagem do site G1, como muita gente está em casa, a quantidade de lixo recolhida nas praias do Rio caiu drasticamente. Atualmente, a queda em dias de semana é de 91%. De acordo com a Comlurb, a empresa de limpeza urbana da capital fluminense costumava recolher 120 toneladas de detritos das areias de segunda a sexta-feira durante o verão e 341 toneladas nos fins de semana, sendo 146 aos sábados e 195 aos domingos. Agora, estes números foram reduzidos para 10 toneladas em toda a orla em dias de semana e 15 toneladas nos fins de semana, segundo dados da companhia.
O mesmo ocorreu com as águas dos canais de Veneza – sempre com fluxo intenso de gôndolas e de turistas do mundo todo. Já alguns moradores do norte da Índia puderam ver parte da cordilheira de Dhauladhar, no Himalaia, pela primeira vez. Devido ao alto índice de poluição atmosférica no país, o fenômeno não acontecia desde a Segunda Guerra Mundial.
Além dos poluentes atmosféricos, outros aspectos puderam ser percebidos mundo afora. No Brasil, por exemplo, as águas das praias cariocas – quase sempre lotadas de banhistas e poluídas – surgiram cristalinas.
A menor quantidade de pessoas nas ruas também deu espaço para os animais se aventurarem no ambiente urbano. Em Llandudno, no Reino Unido, várias cabras foram vistas andando pela cidade durante a quarentena. O mesmo aconteceu com animais de Tailândia, Índia e África do Sul. Qual a lição que tiraremos deste período?
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