Neoenergia usa operação centralizada e soluções tecnológicas para gerir parques eólicos

Neoenergia usa operação centralizada e soluções tecnológicas para gerir parques eólicos
Companhia possui 17 empreendimentos em operação no Nordeste, gerenciados de forma remota, do Centro de Operações de Renováveis (CORE), no Rio de Janeiro
O Brasil acompanhou nos últimos 10 anos uma evolução no mercado de energia, marcada pelo crescimento das fontes limpas. Em eólica, a capacidade instalada passou de menos de 1 GW em 2010 para quase 18 GW em 2020. Em uma década, a tecnologia também se transformou e seu uso se disseminou em todos os segmentos. Pioneira na transição energética e reconhecida pela inovação no setor elétrico, a Neoenergia aposta na modernização para dar mais eficiência às atividades de operação e manutenção dos seus 17 parques instalados no Nordeste, que somam potência de 516 MW e produção anual de 2.071 GWh. Os 293 aerogeradores são monitorados de forma remota, no Centro de Operações de Renováveis (CORE), no Rio de Janeiro, de onde é possível acioná-los e gerenciar também seis subestações. Em campo, o foco é no trabalho preventivo e preditivo, auxiliado por soluções inovadoras como monitoramento de vibrações, drones e câmeras termográficas.
“Temos no Brasil um dos centros de operações mais avançados tecnologicamente do grupo Iberdrola no mundo, com os mais modernos sistemas operacionais, resoluções gráficas e softwares do mercado. Com a operação centralizada no CORE, conseguimos otimizar a gestão dos ativos de geração, reduzir os custos, padronizar a operação dos aerogeradores e atender aos procedimentos de rede exigidos pelos órgãos reguladores, tudo com as melhores práticas de cibersegurança”, afirma o superintendente de Operação e Manutenção (O&M) de Renováveis da Neoenergia, Diogo Mariga.
No Core, as equipes trabalham 24 horas, durante sete dias na semana, para monitorar a geração anual de energia. Do Rio de Janeiro, ou seja, a mais de 2 mil quilômetros de distância da maioria dos parques, os técnicos podem acompanhar o funcionamento das turbinas e, em caso de falhas, podem atuar para retomar a operação. Os sistemas do centro de operações agregam ainda informações relevantes para o negócio, como dados atmosféricos e previsões meteorológicas. Além disso, a companhia centraliza a transmissão de informações para o Operador Nacional do Sistema (ONS), órgão responsável pelo controle da geração de todas as usinas do país no Sistema Interligado Nacional (SIN).
Atividades em campo
Há também centros de operações nos parques eólicos, com o mesmo nível de controle que o CORE e que funcionam como um back-up em casos de emergências. Se houver necessidade, a gestão local dos empreendimentos é orientada a mobilizar recursos para solucionar a ocorrência seguindo procedimentos de operação e manutenção do ONS, das normas regulamentadoras e das políticas de segurança e meio ambiente da Neoenergia.
São realizadas diariamente ainda diversas atividades de manutenção em campo. “Priorizamos trabalhos preventivos e preditivos, com a coleta de dados para nos antecipar a falhas e garantir a maior eficiência e disponibilidade possível dos nossos parques. Para isso, utilizamos cada vez mais soluções tecnológicas, como as câmeras de longo alcance e drones, que permitem verificar periodicamente as pás dos aerogeradores”, explica Diogo.
Drones também são usados nas inspeções das linhas de transmissão, principalmente as que ficam localizadas em terrenos acidentados, sem necessidade de deslocamento das equipes. Linhas e subestações passam por vistorias termográficas, geralmente a cada semestre, com câmeras que conseguem identificar se há algum ponto com aquecimento. Esses e outros trabalhos de manutenção viabilizam soluções com mais agilidade e segurança para os cerca de 66 colaboradores da companhia que atuam nos parques e nos escritórios, entre engenheiros eletricistas e técnicos eletrotécnicos, eletromecânicos, mecatrônicos e em automação.
A segurança é um dos principais valores da Neoenergia. Para garantir essa cultura em todos os ativos, a companhia iniciou a internalização de diversas atividades, entre elas, manutenções preventivas, corretivas e preditivas em equipamentos de subestações, como transformadores. O processo vai continuar de forma gradual até 2023, alcançando também uma redução de custos que hoje já é de 20%.
Expansão
O primeiro parque eólico da Neoenergia, Rio do Fogo (RN), que entrou em operação em 2006, também foi um dos pioneiros no país e o primeiro projeto de energia eólica a ser incentivado pelo Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), do Ministério de Minas e Energia e da Eletrobras. Desde então, foram inaugurados os parques Arizona (RN) e Mel (PB), além dos complexos Calangos (RN), Caetité (BA) e Santa Luzia (PB). Os empreendimentos têm capacidade de gerar energia suficiente para atender uma população de 3,5 milhões de habitantes, mais do que a de Brasília (DF).
Até 2022, essa potência será triplicada, com a conclusão dos novos complexos eólicos de Chafariz (PB) e Oitis (BA e PI), cujo gerenciamento também será integrado ao Centro de Operações de Renováveis. Assim, o Core ganhará mais 27 parques e cinco subestações.
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