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Neoenergia orienta para economia de energia e segurança em pontos comerciais

10/08/21

 

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Revisar as instalações elétricas, trocar as lâmpadas por modelos de LED e usar apenas o essencial são algumas dicas para minimizar o impacto da bandeira vermelha 

O consumo consciente de energia é um aliado de empresas para manter a saúde financeira. Em pequenos e médios comércios, mudanças nos ambientes e sensibilização das equipes podem levar a uma economia significativa na conta. A Neoenergia orienta os consumidores a revisar instalações elétricas, substituir lâmpadas e desligar da tomada os equipamentos que não estão sendo utilizados. Com o aumento da bandeira tarifária vermelha pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), essas recomendações são ainda mais importantes para minimizar o impacto na fatura. 

“As lâmpadas com tecnologia LED podem levar a uma economia de até 40% no sistema de iluminação, então reforçamos a importância de fazer esse investimento, que é compensado pela diminuição do valor da conta. O ideal é também que o comerciante faça a adequação dos ambientes, pintando as paredes com cores claras e mudando a disposição de móveis nos espaços para valorizar a luz natural”, orienta a gerente de Eficiência Energética da Neoenergia, Ana Christina Mascarenhas. 

dicas-seguranca-card-1dicas-seguranca-card-1A conscientização das equipes que trabalham na empresa sobre a importância de economizar energia é essencial, enfatizando a importância de apagar as luzes quando sair dos ambientes, por exemplo. Se for possível, vale a pena investir na instalação de sensores para o desligamento automático das lâmpadas. 

No caso de estabelecimentos comerciais que recebem clientes, como lojas, uma das dicas da Neoenergia é utilizar aparelhos elétricos de acordo com a demanda. Um exemplo disso é começar a ligar ares-condicionados e computadores gradativamente, segundo o aumento da movimentação de clientes. Dessa forma, evita-se ainda o uso de todos os equipamentos ao mesmo tempo, o que é uma vantagem também para a segurança. 

“O comerciante deve sempre fazer a manutenção e revisão das instalações elétricas. Isso permite a segurança, prevenindo curtos-circuitos e incêndios, além de evitar o gasto desnecessário de energia por avaliar se os materiais elétricos são compatíveis com as demandas de consumo da empresa”, afirma o gerente de Saúde e Segurança da Neoenergia, Harley Albuquerque. 

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Outra importante orientação é priorizar a compra de aparelhos elétricos considerados eficientes. Esses equipamentos apresentam o Selo Procel ou a classificação de consumo de energia “A” estabelecida pelo Inmetro. É importante comparar o consumo descrito na etiqueta, porque a variação de uma marca para outra pode ser de até 50% entre aparelhos com a mesma capacidade. A Neoenergia disponibiliza mais orientações para consumidores residenciais e comerciais, como manuais e publicações sobre uso eficiente de energia, no aplicativo Publicações Neoenergia. 

 

 

O que é a bandeira vermelha? ​

As contas de luz de agosto terão um valor extra devido à decisão da Aneel de manter a bandeira tarifária vermelha para compensar os custos relacionados à menor geração hidrelétrica na estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Este mês, além disso, o acréscimo teve um aumento, passando para R$ 9,492 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. O valor pode ser consultado na parte de “informações importantes” da conta de luz. 

No Brasil, a energia hidráulica representa quase 60% da matriz elétrica – ou seja, mais da metade da capacidade instalada vem da água. Isso quer dizer que nos períodos de estiagem, outras fontes precisam ser acionadas, principalmente a térmica, elevando o custo. Quando a geração nas hidrelétricas está em condições favoráveis, não há aumento e a bandeira é verde. 

Se houver a necessidade de utilizar mais outras fontes, podem ser acionadas as bandeiras, que também passaram por reajustes decididos pela Aneel: amarela (aumento de R$ 1,874 a cada 100 kWh) e vermelha no patamar 1 (acréscimo de R$ 3,971 a cada 100 kWh) ou no patamar 2, que é a que está vigente desde junho. O sistema de bandeiras foi adotado em 2015 e, de junho a novembro de 2020, foi mantida a bandeira verde devido à crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19. ​

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