PROTEÇÃO DE ANIMAIS
O CEBI coordenou ainda programas de monitoramento e conservação da fauna terrestre, aquática, semi aquática e até dos animais atropelados nas estradas da região. O objetivo foi documentar e resguardar os animais potencialmente impactados pela instalação da hidrelétrica.
“Antes da instalação do empreendimento, fizemos o inventário da fauna no entorno para conhecer o que existia na região”, explicou o biólogo do CEBI Juliano Tupan.
Nas ações de campo, biólogos registraram mais de 300 vertebrados, entre eles espécies ameaçadas de extinção, como o gato-do-mato-pequeno e a onça-pintada, e as chamadas bioindicadoras, ou seja, sensíveis à ação humana, como o gavião-pato e o pássaro macuru. Isso mostrou a alta diversidade da região, apesar do desgaste natural.
Após a realização do inventário das espécies, as equipes tomaram medidas preventivas para preservar os animais durante a construção. Antes de qualquer atividade da obra, elas se deslocavam para resgatar as espécies com risco de serem afetadas.
As ações se mantêm mesmo com as obras concluídas. Os especialistas realizam campanhas mensais para monitorar o desenvolvimento das espécies e garantir que seus ciclos de vida não sejam afetados pelo empreendimento - e que possam até prosperar com a ajuda deles.
SURUBIM DO IGUAÇU

Um dos programas de fauna promovido pelo CEBI prestou especial atenção ao surubim do iguaçu, o maior peixe do Rio Iguaçu, que é endêmico, ou seja ocorre apenas na região, e que chegou a ser considerado extinto há algumas décadas. Antes das obras, biólogos usaram tecnologia de ponta para entender o comportamento da espécie.
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Esses programas obedecem aos itens 6 – “Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e o saneamento para todos” – e 13 – “Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos” – dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.



