As obras do Complexo Eólico Neoenergia Oitis, o maior da empresa no Brasil, localizado entre o Piauí
e a Bahia, estão avançando de forma acelerada. Acaba de ser entregue o primeiro
dos três transformadores que serão instalados na subestação Oitis, cada um com
capacidade de 230 MVA.
Fabricado pela WEG em
Betim (MG), o transformador chegou ao empreendimento após 45 dias de viagem,
percorrendo 3.297 quilômetros. Devido ao tamanho do equipamento, que mede cerca
de 10,1 metros de altura e pesa 271,1 toneladas (preenchido com óleo), foi
necessária uma complexa operação logística. Os outros dois transformadores
serão entregues em dezembro.
São esses equipamentos
que transformam a energia gerada nas turbinas para que estejam em níveis
adequados para o sistema de transmissão. Ou seja, na subestação Oitis, onde os
transformadores serão instalados, a tensão da energia produzida é elevada até
500 kV para que possa seguir pela linha de transmissão até a subestação
Queimada Nova II (PI), ponto de conexão ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
“O Complexo Eólico
Neoenergia Oitis é estratégico para a Neoenergia e mantemos a sua construção em
ritmo acelerado para gerar energia limpa, contribuindo com o setor elétrico
brasileiro. Ainda 2021, vamos iniciar a montagem dos primeiros aerogeradores,
antes do previsto pelo plano de negócios, e a estimativa é que a operação
comercial comece ainda no primeiro semestre de 2022”, diz William
Carneiro, gerente de Projetos Renováveis da Neoenergia.

Outros dois transformadores
serão entregues em dezembro.
Oitis terá 12 parques,
que somarão uma capacidade instalada de 566,5 MW, o suficiente para abastecer
uma cidade com 2,7 milhões de habitantes. É um negócio alinhado aos
compromissos ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) da
Neoenergia. Além disso, terá 96% da sua energia comercializada no mercado
livre, seguindo o posicionamento da companhia na liberalização do mercado
brasileiro.
A construção do
complexo eólico gera ainda diversos benefícios para a região. As obras devem
gerar 1,5 mil empregos, sendo quase 40% de mão de obra local. Entre os impactos
positivos, estão também realização de cursos de capacitação gratuitos e doação
de cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade dos municípios
de Dom Inocêncio e São Raimundo Nonato, no Piauí, e Casa Nova, na Bahia.