
Após IPO, EBITDA, lucro e receita em alta marcam segundo trimestre
* Lucro líquido cresce 32,6% no 2º tri para R$ 519 milhões e atinge R$ 1 bi no primeiro semestre.
* EBTIDA fica em R$ 1,4 bi no 2º tri, com alta de 23,6%; no semestre, valor chega a R$ 2,7 bi.
* Investimentos aumentam e totalizam R$ 1,1 bilhão no segundo tri e R$ 2,2 bilhões no semestre.
* Volume total de energia distribuída amplia 3,36% no 2T19 e 4,59% no primeiro semestre.
Já o EBITDA da companhia atingiu R$ 1,4 bilhão de abril a junho, com expansão de 19,6% na comparação com o mesmo período de 2018. No primeiro trimestre, ficou em R$ 2,7 bilhões, com alta de 23,6% frente a igual período de 2019. A receita líquida, por sua vez, alcançou R$ 6,58 bilhões no trimestre, valor 5,4% maior se comparado ao período de abril a junho 2018. De janeiro a junho, atingiu 13,5 bilhões, com alta de 17,5%.
Os resultados consistentes foram impulsionados especialmente pelo crescimento de 3,36% do volume total de energia distribuída das quatro empresas da Neoenergia em relação ao segundo trimestre de 2018, aliado aos reajustes tarifários concedidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) – a Elektro (SP) não teve correção no período. Os dados refletem a recuperação do consumo de energia elétrica, que tem aumentando acima da previsão de crescimento do PIB para este ano, de 0,97%, segundo o Boletim Focus em junho de 2019.
"Os resultados mostram a execução bem-sucedida do plano estratégico de longo prazo, baseado em investimento em negócios regulados. Após nosso IPO, o bom desempenho operacional permitiu ao Grupo obter, pela primeira vez, mais de R$ 1 bilhão de lucro no primeiro semestre de um ano, que é mais um marco histórico para a companhia". A Neonergia é um gigante com excelente desempenho econômico-financeiro e operacional do setor elétrico brasileiro, com sólido histórico de crescimento, bem como investimentos orgânicos de longo prazo, fortalecendo nossa confiança no Brasil, onde atuamos desde 1997". Mario Ruiz-Tagle, CEO Neoenergia |
INVESTIMENTOS E IPO
O executivo destacou também o aumento dos investimentos do grupo no Brasil, que chegaram a R$ 1,1 bilhão no segundo trimestre e R$ 2,2 bilhões nos primeiros seis meses de 2019. Para sustentar seus planos de expansão, a Neoenergia captou R$ 4,1 bilhões até junho deste ano – desse total, R$ 1,3 bilhão é referente à emissão de Debêntures Verdes, a maior de infraestrutura com selo “green" já realizada no Brasil, com desembolso em julho deste ano.
A companhia também manteve seu foco na disciplina financeira. Os Custos e Despesas Operacionais tiveram crescimento 2,32% no acumulado em 12 meses encerrados em junho de 2019, de acordo com IGP-M divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, de 6,5%, para o mesmo período.
Em 1º julho, a Neoenergia finalizou o processo de IPO na B3 e passou a integrar o Novo Mercado, mais elevado nível de governança corporativa da Bolsa. Com a operação, 19,71% das ações da empresa passaram a ser negociadas. A espanhola Iberdrola segue como controladora, com participação de 50%, e Previ se manteve como sócia relevante, com 30,29% do capital. A companhia permanece focada em manter os negócios e os serviços no país, onde está presente em 18 estados, oferecendo a melhor experiência para 34 milhões de pessoas que atende.
QUALIDADE DOS SERVIÇOS
As empresas da Neoenergia também se destacaram na melhora da qualidade dos serviços prestados aos seus quase 14 milhões de clientes, com evolução favorável nos indicadores que mensuram a duração (DEC) e a frequência (FEC) das interrupções no fornecimento de energia.
A Neoenergia segue empenhada em seu Plano de Recuperação de Energia. No segundo trimestre, realizou cerca 114 mil inspeções, focando em áreas de danos mais elevados com o objetivo de incorporar novos clientes.
“A qualidade no fornecimento de energia é uma prioridade absoluta e grande parte dos nossos investimentos é destinada à melhoria e à ampliação de nossas redes e serviços".Mario Ruiz-Tagle, CEO Neoenergia |
No prêmio ABRADEE deste ano, a Elektro foi eleita a Melhor Distribuidora do País e a Cosern figurou como a segunda mais bem avaliada, além de ter recebido o prêmio de Melhor Distribuidora do Nordeste. No quesito Evolução do Desempenho, a Coelba ficou em terceiro lugar.
RENOVÁVEIS
Pilar central da estratégia de crescimento da Neoenergia, o investimento em energias renováveis visa tornar o grupo um dos líderes em transição energética, por meio da descarbonização da economia. No segundo trimestre, o EBITDA desse segmento ficou em R$ 178 milhões, com uma leve redução de 4,49% em relação a igual período de 2019, em decorrência do período de ventos mais favorável no ano passado, com impacto na geração eólica. Esse efeito, porém, foi mitigado pela entrada em operação da usina de Baixo Iguaçu (PR), principal responsável pelo acréscimo de R$ 34 milhões na margem bruta de renováveis no segundo trimestre em comparação com o mesmo período de 2018.
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