Temporada de fortes ventos gera picos recordes de geração eólica na região Nordeste

Temporada de fortes ventos gera picos recordes de geração eólica na região Nordeste
Está aberta a “temporada dos ventos altos", como é conhecido o fenômeno que acontece na região nordeste do Brasil. Nesse período, que vai de julho a outubro, é percebido um aumento da qualidade e intensidade dos ventos por conta das correntes marítimas. Com isso, é comum serem alcançados picos recordes de geração, pois os parques eólicos têm o máximo de aproveitamento nessas condições climáticas. A Neoenergia contribui com esse cenário, com os seus 44 parques eólicos, sendo 17 em operação e 27 em construção, todos no Nordeste. Dessa forma, responde por cerca de 5% da geração de eólica na região, com expectativa de crescimento de 15% até 2022.
“A maior fonte de geração de energia no Nordeste provém de recursos renováveis, no caso, a energia eólica. Por isso, ao alcançar picos de geração eólica, os estados da região passam a depender menos de outras fontes de energia, como a hídrica e a térmica, se tornando autossuficientes. Em alguns momentos do ano, a geração eólica ultrapassa a carga demandada, assim, a oferta vai além da demanda e a região passa a ser autossuficiente, chegando até a exportar o excedente da energia para outras localidades", explica o gerente de operação e manutenção (O&M) de renováveis da Neoenergia, Rodrigo Errera.
Somente na primeira semana de agosto, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou três recordes de geração média de energia no Nordeste. O mais recente aconteceu em 6 de agosto, quando a força do vento chegou a produzir 9.049 MW médios. Essa capacidade é suficiente para abastecer o equivalente a 94,4% da demanda elétrica de todos os estados da região. Os outros recordes foram registrados no dia 5, com a geração de energia eólica média de 8.854 MWmed e no dia 2 de 8.780 MWmed.
FENÔMENO CLIMÁTICO
Especificamente na região Nordeste do Brasil, a melhor qualidade dos ventos em termos de direção, velocidade e densidade ocorre influenciada também pelo fenômeno climático chamado El Niño. Ele é caracterizado pelas temperaturas mais quentes do oceano Pacífico Equatorial, o que gera uma melhora da geração eólica, já que, durante esses períodos, ocorre uma menor precipitação na região, favorecendo a produção de energia através dos ventos.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O investimento da Neoenergia em geração eólica está alinhado com o compromisso da companhia em contribuir no combate às mudanças climáticas. “O vento é uma fonte de energia limpa e renovável, que não emite poluentes em sua operação. Dessa forma, a temporada de ventos altos potencializa os benefícios da energia eólica ao diminuir ainda mais a emissão de gases de efeito estufa", relata Mariga.
Atualmente, a companhia possui 17 parques eólicos em operação nos estados da Bahia, do Rio Grande do Norte e da Paraíba, com capacidade instalada aproximada de 516 MW - o suficiente para abastecer mais de 1,1 milhão de residências brasileiras, evitando a emissão de mais de 830 mil toneladas de CO² na atmosfera. Em dois anos, a capacidade instalada da companhia em geração eólica vai triplicar, chegando a 1,6 GW. Isso irá acontecer com a conclusão do complexo Chafariz (PB), com 12 parques, acrescentando 471,2 MW e o de Oitis (PI e BA), com 15, que somará 566,5 MW a esse total.
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