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Neoenergia no Enase

Neoenergia reforça aposta na transição energética durante o Enase 2021

14/10/2021
14/10/21

              

 

Mario Ruiz-Tagle, CEO da companhia, falou da segurança para novos investimentos e novas tecnologias para descarbonização

Buscamos constantemente caminhos para avançar na transição energética. Esse é um tema que vem sendo destaque nos últimos anos, principalmente pelos estudos realizados por especialistas e organismos internacionais", disse Mario Ruiz-Tagle, CEO da Neoenergia durante o 18º Enase, no painel “Empresas do setor e seu papel na transição energética".

O CEO sinalizou a importância da incorporação de novas tecnologias de geração como a energia eólica marinha, as centrais de bombeamento, tecnologias em que o grupo Iberdrola, controlador da companhia, possui experiência. Abaixo os destaques de sua participação.

Qual a sua visão sobre a transição energética?

Está claro que o clima está mudando e os fenômenos dessas mudanças são cada vez mais evidentes. Hoje, existe o consenso sobre a necessidade de uma transformação energética em nosso planeta.

O setor elétrico pode colocar à disposição da população recursos para estimular essa transição, que tem, claramente, o objetivo de diminuir o aquecimento global, fruto das emissões de CO2 por nossa sociedade.

Acredito que não haverá outra chance para redução e alcance das metas estipuladas. É muito importante o compromisso das companhias e é muito bom ver como o setor privado tem uma atuação ativa ao provocar debates e motivar a criação de políticas públicas, engajando os governos e estados nesse propósito. É importante construir uma regulação e uma regulamentação eficientes e direcionadas ao conceito de todas essas tecnologias promissoras. Temos que buscar maximização das forças de todos os agentes envolvidos nesse processo.

Quais são os principais caminhos a percorrer quando falamos em transição energética?

Transformação energética não é uma ruptura, é transição, e toda transição é gradual. Com seu desenvolvimento, geram-se novas tecnologias inovadoras, que criam empregos, renda e oportunidades para a população. Há 25 anos a Neoenergia trabalha ativamente por esse caminho da sustentabilidade energética, trazendo energia cada vez mais limpa.

É preciso reforçar as redes de distribuição e ampliar as redes de transmissão, que ajudam a levar a energia verde a nossos clientes, sejam eles residenciais, comerciais, industriais, de iluminação pública ou o que for. Isso permitirá maior flexibilidade, além da digitalização da rede e mais eficiência.

Os investimentos em tecnologia e energia limpa são um caminho sem volta. Os desafios estão na regulamentação e na incorporação de novas tecnologias desenvolvidas.

O que é preciso ser feito para impulsionar a descarbonização?

Precisamos manter os investimentos, continuar com políticas públicas organizadas e estudadas para que sejam capazes de prever os impactos e os fatores externos que temos pela frente.

As metas estipuladas para reduzir os impactos da mudança climática, a descarbonização, são relevantes e devem ser mensuráveis e auditáveis sempre, afinam refletem em nossos compromissos com nossos colaboradores, clientes e país. O modelo de negócio e a oportunidade que temos adiante, por meio do desenvolvimento sustentável, da energia renovável e das redes de transmissão, apoiam o surgimento das novas tecnologias.

Destaco o potencial da eólica marinha, as baterias e as centrais hidrelétricas reversíveis. O Brasil precisa de um setor elétrico forte porque a energia elétrica será o motor do mundo nos próximos anos.

Quais são os aspectos fundamentais a considerar quando falamos de modernização do setor elétrico?

Estabilidade, previsibilidade, segurança jurídica e cenário de respeito aos contratos são fundamentais para falar de qualquer ambiente de modernização. A crise nos dá oportunidades para modernizar, ainda mais quando temos lições aprendidas, como questões relativas ao tempo consumido nos licenciamentos ambientais, não se trata de reduzir exigências, mas de ganhar agilidade. Com certeza precisamos acelerar a transição energética, não tenho nenhuma dúvida de qual é o caminho e a solução. Precisamos acertar a matriz energética mundial. Não adianta o Brasil fazer o seu papel e outros países ficarem de fora.

 

 

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