A Neoenergia será a primeira empresa do setor
elétrico a contribuir com as prefeituras das áreas de concessão das suas distribuidoras na campanha de imunização
contra a Covid-19. A empresa fará a doação de
refrigeradores científicos para armazenar as vacinas em 672 municípios atendidos pela Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP/MS). A iniciativa levou em
consideração as cidades com os menores Índices de Desenvolvimento Humano
Municipal (IDHM) e faz parte do Programa de Eficiência Energética (PEE)
regulado pela Agência Nacional de Eficiência Energética (Aneel). A doação
desses equipamentos totaliza R$
7,5 milhões, que se somam às outras
ações já realizadas pela empresa voltadas ao combate da pandemia como a compra
de testes em parceria com a Fiocruz e doação de respiradores, num montante que
já alcança R$ 20 milhões.
“Neste momento em que a campanha de vacinação é a saída para
conter a pandemia de Covid-19, apoiamos os municípios mais necessitados
das nossas áreas de concessão, que precisam dos refrigeradores adequados para a
vacinação da população com segurança. Reafirmamos, com essa iniciativa que teve
todo o apoio e suporte da Aneel, nosso compromisso em levar mais do que energia
para a sociedade”, afirma o CEO da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle.
Os novos refrigeradores serão destinados aos municípios atendidos
pelas distribuidoras do Nordeste que têm IDHM até 0,61 e, de São Paulo, com o
índice até 0,74. Serão beneficiados 296 municípios na área de concessão
da Coelba, 136 em Pernambuco, 95 no Rio Grande do
Norte e 143 em São Paulo, cada município com um equipamento. Também serão
contempladas as prefeituras das capitais Recife e Salvador, sendo 20
equipamentos na capital pernambucana e dois na capital baiana. Além dos
municípios, a ação destinará 11 refrigeradores para os governos estaduais do
Rio Grande do Norte, Bahia e São Paulo, sendo dois equipamentos para o Rio
Grande do Norte e Bahia e sete para São Paulo.
A instalação de cada refrigerador cientifico deve injetar no
sistema elétrico uma carga de 107 kW e consumo anual estimado de 940 MWh,
que será compensado com o recolhimento, em cada município, de dois
equipamentos de refrigeração antigos e doação de lâmpadas eficientes para
postos de saúde, hospitais e para consumidores residenciais baixa renda.
A economia total de energia do projeto será de 2.334,92 MWh/ano o que equivale
ao consumo mensal de 23.335 residências com consumo médio de 100 kWh
Os refrigeradores científicos têm temperatura programável e
constante entre 2oC e 8oC. Os equipamentos possuem sensores e de um sistema de
alarme remoto a distância, que realiza chamadas telefônicas se houver uma queda
de temperatura ou a bateria estiver em um nível baixo.
As câmaras de conservação que serão doados pela Neoenergia são de fabricação nacional e têm
capacidade de 280 litros, suficientes para armazenar cerca de 18 mil doses de
0,5 ml.
SUSTENTABILIDADE
Para receber os
novos equipamentos, os governos municipais e estaduais devem entregar
refrigeradores e freezers antigos às distribuidoras da Neoenergia, nas UTDs
(sigla para Unidade Territorial de Distribuição) das empresas. A companhia irá
retirar substâncias como os gases CFC (clorofluorocarboneto), que podem
contribuir com o efeito estufa, e fazer o descarte correto dos equipamentos.
“Ao utilizar como
estratégia o recebimento dos equipamentos de refrigeração antigos e não
adequados para conservação das vacinas, estamos compensando o acréscimo de
carga de 107 kW. A iniciativa da Neoenergia é de extrema importância
social para as regiões onde atuamos e está alinhada aos compromissos do grupo
de combate às mudanças climáticas e combate ao desperdício de energia”,
enfatiza Ana Christina Macarenhas, gerente de Eficiência Energética da
Neoenergia.
TROCA DE LÂMPADAS
Os municípios que
vão receber os novos refrigeradores para vacinas contarão também com ações de
trocas de lâmpadas por modelos de LED, mais eficientes. Ao longo de um
ano e meio, serão substituídas cerca de 31 mil lâmpadas de postos e unidades de
saúde e mais 115 mil diretamente para a população de baixa renda. Com isso,
tanto as prefeituras quanto os moradores dessas cidades poderão economizar na
conta de energia e adotar hábitos mais sustentáveis.
Informações Relacionadas