Com investimentos em energia eólica, Neoenergia contribui com desenvolvimento no nordeste

Com investimentos em energia eólica, Neoenergia contribui com desenvolvimento no nordeste
Construção e operação de parques eólicos representam oportunidades de crescimento sustentável e incremento na renda nas regiões que recebem empreendimentos
Piúga, como é conhecido o produtor rural Luiz Cardoso Filho, de 75 anos, estava queimando mandacaru para alimentar o gado em 2008 quando recebeu uma visita que mudaria a sua vida e a região de Santa Luzia, município do Cariri paraibano. Eram técnicos que começavam a estudar a viabilidade de aproveitar os ventos para gerar eletricidade. O morador nunca tinha ouvido falar sobre energia eólica, mas foi um dos primeiros a compreender os benefícios que ela poderia trazer. A Neoenergia começou, seis anos depois, a construir seus três primeiros parques na localidade – Canoas, Lagoa I e Lagoa II – e está instalando outro projeto estratégico para a companhia, o Complexo Eólico Chafariz. Nesse período, Piúga se tornou um exemplo das vantagens de investimentos como esses: com três turbinas no seu terreno, viu a renda aumentar, familiares retornarem à terra natal atraídos pelas oportunidades de emprego e agora tem condições financeiras de ajudar uma neta a estudar odontologia.
“Temos como foco nos nossos negócios gerar valor e contribuir com a melhoria da qualidade de vida de todas as áreas onde atuamos por meio do incentivo ao desenvolvimento sustentável. Com a expansão da nossa carteira de energia renovável, conseguimos gerar benefícios ambientais, sociais e econômicos, como a criação de empregos e renda, o fortalecimento das cadeias produtivas locais e o fomento a atividades culturais e à educação”, afirma a superintendente de Desenvolvimento de Negócios Renováveis da Neoenergia, Thaisa Almeida.
Uma pesquisa realizada pela consultoria GO Associados e publicada pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) mostrou que, entre os municípios que receberam investimentos no segmento, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) e o Produto Interno Bruto (PIB) aumentaram 20,19% e 21,15%, respectivamente. Considerando o IDHM Educação, o indicador chega a melhorar 44,69% nos lugares onde há empreendimentos eólicos. O mesmo estudo aponta que há uma redução da desigualdade – medida pelo Índice de Gini – e o índice de atendimento total de água cresce em 6,98%.
O crescimento da energia eólica tem ainda os efeitos multiplicadores, com a geração de emprego, renda e arrecadação tributária. Os terrenos onde os aerogeradores são instalados são arrendados, o que significa que os proprietários têm uma renda garantida durante todo o período de operação dos parques, adicional às práticas econômicas originais de cada área. Como os parques eólicos utilizam uma área inferior a 10% do terreno, o proprietário continua respeitando sua história com a manutenção das atividades agrícolas e pecuárias como na origem. Além disso, é realizada a regularização fundiária, o que beneficia os moradores com os títulos de propriedade.
O sítio de Piúga fica em São José do Sabugi, um dos municípios no entorno de Santa Luzia que receberam parques eólicos. “Antes dos parques eólicos era um sofrimento, a gente plantava algodão para vender quase de graça. Deu certo e vai melhorar cada vez mais. Já comprei um carro e depois consegui trocar, vou ajudar minha neta que vai fazer faculdade e alguns filhos e netos que viviam longe já voltaram”, comemora.
Um dos familiares que realizou o sonho de retornar para a Paraíba foi Francisco Fábio Cardoso Santos, de 31 anos, neto dele, que trabalha como vigilante nos parques da Neoenergia. Ele vivia em São Paulo desde 2009, para onde foi em busca de emprego. “Fui porque aqui não tinha trabalho, mas sempre quis voltar para o meu lugar, onde eu nasci e quero sempre estar. Em 2012, minha mãe falou que iriam começar as oportunidades, larguei tudo lá e vim. Trabalhei na construção do parque, depois fiz o curso de vigilante e estou muito satisfeito, sou muito grato”, conta. Hoje, ele vive na propriedade do avô, que passou a morar em Santa Luzia, mas visita frequentemente o sítio para cuidar dos animais e das plantas.
Oportunidade
O empresário potiguar Tayrones Galvão, de 30 anos, aproveitou as oportunidades de crescimento econômico proporcionadas pelo segmento no Rio Grande do Norte, estado com maior capacidade instalada dessa fonte de energia no país e onde está localizado o Complexo Eólico Calangos, o maior complexo eólico em operação da Neoenergia. Quando a construção dos parques foi iniciada, em 2014, ele trabalhava ajudando os pais no restaurante e na marcenaria da família, no município de Lagoa Nova. A mãe viu o faturamento aumentar ao começar a fornecer alimentos para os colaboradores do empreendimento.
Atuando nas obras, Tayrones conseguiu ampliar os negócios após perceber a demanda por diversos tipos de produtos, como placas de sinalização para os canteiros. Agora, possui também uma distribuidora de equipamentos de proteção, uma pousada e está inaugurando com o sócio a primeira loja de varejo, no município de João Câmara (RN). “Saímos do patamar de não ter nenhuma visão de crescimento para chegar a montar um plano para os próximos dez anos. Podemos nascer aqui e montar empresa nacional, tão grande quanto qualquer outra. Foi a eólica trouxe essa oportunidade para mim, com desenvolvimento local e oportunidades que jamais teríamos sem esses investimentos. As pessoas começam a querer participar desse crescimento porque viram melhorou a situação na cidade. Sou um grande defensor da eólica”, afirma.
Investimentos
No Rio Grande do Norte estão 11 dos 17 empreendimentos em operação da Neoenergia – complexo Calangos, parques Rio do Fogo, Arizona I e Mel II. Os outros ativos estão localizados nos estados da Paraíba e da Bahia – Canoas, Lagoa I, II, Caetité I, II e III. Ao todo, a companhia tem capacidade instalada de 516 MW em energia eólica. Até 2023, a potência do grupo vai triplicar, chegando a 1,6 GW, com a conclusão dos novos complexos de Chafariz (PB) e Oitis (PI e BA). Os investimentos estão alinhados aos compromissos da empresa com o fornecimento de energia limpa e o combate às mudanças climáticas, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
A Neoenergia também está contribuindo com a geração de emprego e renda e gerando benefícios socioambientais para as regiões dos parques em construção. Em Oitis, cerca de 40% da mão de obra empregada é local desde o início das obras, entre novembro de 2020 e janeiro de 2021. Até a entrega do novo empreendimento, a expectativa é de criar 1,5 mil postos de trabalho. Em Chafariz, foram criados 1,4 mil postos de trabalho na região. Em Santa Luzia e no entorno, onde está em implantação o Complexo Chafariz, a companhia já promoveu diversas ações, como a doação de painéis solares para unidades de saúde e educação, a promoção de cursos profissionalizantes, a reforma de escolas e o apoio às artesãs da Associação Comunitária das Louceiras Negras da Serra do Talhado, entidade formada por mulheres da Comunidade Quilombola da Serra do Talhado Urbana.
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