Mudanças Climáticas

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​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​Nosso​​​​​​​​​​​​​ compromisso contra as mudanças climáticas​



A Neoenergia reconhece a emergência climática e entende que todos devem assumir compromisso na luta contra as mudanças climáticas. Por isso, sua estratégia de negócio é orientada para acelerar a transição energética rumo à neutralidade climática, oferecendo um modelo de negócio limpo, confiável e inteligente.

A companhia percebe a agenda climática como uma oportunidade para a expansão do seu portfólio e, ao mesmo tempo, reconhece a necessidade de criar resiliência climática, tanto no nível geral dos negócios como individualmente em cada unidade.

Política de Ação Climática

A gestão dos riscos e oportunidades climáticas do seu portfólio segue as recomendações da Task Force on Climate-Related Financial Disclosure (TCFD, Força-Tarefa para Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima) e está integrada à Política de Ação Climática do seu controlador, o Grupo Iberdrola.

No Brasil, há a Política de Ação Climática que se articula à global e orienta a linha de trabalho e programas de atuação da Neoenergia em áreas-chave (mitigação, adaptação, sensibilização, dentre outras). É onde também é registrado seu compromisso com a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) do seu portfólio.

Atualmente, 88,3% da capacidade instalada de geração da companhia é renovável. Os investimentos renováveis pretendem aumentar este patamar para 92,6%, em 2022, decorrente de 4,8 GW de pipeline greenfield (solar e eólica) esperado.​​







 

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 ShP - Certificado Verde

Compromisso Global

O Grupo Iberdrola possui compromisso SBTi de reduzir as emissões absolutas dos escopos 1, 2 e 3 em 43% até 2030, tendo 2017 como ano-base. A Neoenergia como filial precisa contribuir para este compromisso. Em 2021, participou de Programa Internacional do Pacto Global, o Ambição Net Zero, que apoia as empresas a estabelecerem em suas estratégias de negócio metas climáticas ambiciosas, alinhadas à ciência, e que integrem o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13 (Ação Climática) e os compromissos do Acordo de Paris.

A companhia tem o compromisso ESG de situar a intensidade das emissões abaixo dos 50 gramas de CO2 por kWh gerado no ano de 2030, visando alcançar a neutralidade em carbono no ano 2050. Entre 2018 e 2021, a intensidade de emissões por geração da Neoenergia recuou de 72,9 gCO2/kWh para 60,89 gCO2/KWh, conforme o seu último Inventário, auditado por Terceira Parte e que é integrante do Programa Brasileiro GHG Protocol

Por meio de suas várias áreas de negócios e corporativas, a Neoenergia participa de discussões de políticas públicas que visam acelerar a descarbonização, descentralização e digitalização da economia brasileira. É integrante da Câmara Temática de Energia e Mudanças Climáticas do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e da Plataforma de Ação pelo Clima, da Rede Brasil do Pacto Global das Nações Unidas.

A Neoenergia é também signatária do Energy Compact, iniciativa das Nações Unidas, adotando metas para a neutralização climática (ODS 13) e a universalização do acesso à energia limpa e a preços acessíveis pela população brasileira (ODS 7).

Junto com mais de 100 empresas e 10 entidades setoriais é signatária do compromisso denominado “Empresários pelo Clima" do CEBDS. Documento no qual as empresas defendem medidas para acelerar a promoção de uma economia de baixo carbono no Brasil e assumem responsabilidades nessa transformação. Foi uma contribuição das empresas levada à Conferência das Partes sobre o Clima, a COP 26, realizada em novembro de 2021, em Glasgow, na Escócia. A Neoenergia tem participado ativamente das COPs, assumindo seu papel e responsabilidade global na luta contra as mudanças climáticas.

Adaptação e resiliência climática

Seguindo a estratégia global do Grupo Iberdrola e a sua Política de Ação Climática, a Neoenergia passou a considerar as recomendações TCFD como um de seus princípios básicos para a gestão corporativa e o relato de indicadores não financeiros.

A adoção dessas recomendações está refletida no seu questionário CDP Clima 2021, obtendo a pontuação A-, um excelente desempenho no tema. O relato, por sua vez, reflete a comunicação da gestão dos riscos e oportunidades climáticas feita pela empresa no seu dia a dia.

Para a gestão do risco climático físico, a companhia vem desenvolvendo metodologias inovadoras com apoio de parceiros externos – Centro Clima da COPPE/UFRJ, WayCarbon e NINT – para identificar o grau de exposição ao risco climático corporativo e das áreas de negócios, chegando ao detalhe de cada unidade. Esta informação subsidia diagnósticos dos empreendimentos, que por sua vez apoiam a construção de planos de ação para adaptação pilotos.

A criação de resiliência climática do seu portfólio é um trabalho em constante aprimoramento e escalonamento dentro da Neoenergia, buscando se atualizar aos avanços metodológicos e da Ciência, e aos cenários climáticos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, da sigla em inglês).

Desde 2021, novos investimentos (em geração solar e eólica) consideram um Dossiê Climático para a tomada de decisão, que leva em consideração cenários futuros de ameaças climáticas e a sensibilidade dos negócios perante a eles, visando minimizar o risco climático sobre o empreendimento no nível do território, apoiando a decisão sobre o aporte financeiro no novo negócio e planta.

Mitigação e neutralidade climática

Confira alguns projetos da Neoenergia no sentido da mitigação e da neutralidade climática.​



 Accordion | Preço Interno de Carbono (PIC)

Entre 2020-2021, a Neoenergia, em parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGVces), desenvolveu projeto de Precificação Interna de Carbono (PIC).

O projeto envolveu um conjunto de atividades e resultados alcançados: i) treinamentos para internalizar metodologias no tema, como Curva de Custo Marginal de Abatimento (Curva MAC); ii) análise do impacto esperado de um cenário de precificação mandatória de carbono para a Neoenergia; iii) elaboração do preço interno de carbono da companhia, construído a partir de rotas de descarbonização do seu portfólio identificadas. Foi um trabalho que mobilizou a parceria de diversos colaboradores de áreas corporativas e técnicas da Neoenergia. 

O preço interno de carbono é uma ferramenta estratégica para apoiar o alcance da companhia junto ao seu objetivo climático de redução da intensidade de carbono e neutralização das emissões. Com as capacidades e conhecimentos técnicos internalizados na Neoenergia, o projeto PIC foi transformado em processo permanente e periódico. Ou seja, anualmente será revisitado a fim de atualizar o preço interno de carbono, através da identificação de novas rotas de descarbonização potenciais e que gerem emissões evitadas.​



 Accordion | Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)

Entre 2021-2022, a empresa também desenvolveu projeto em parceria com a sua usina Termopernambuco, para explorar conhecimentos em mercado de carbono e características de mercado e projetos que levem à compensação, sequestro de carbono e neutralização. Contou com o apoio técnico do especialista Dr. Ronaldo Seroa.

A Neoenergia acompanha, apoia e colabora junto às discussões sobre mercado de carbono – PL 528/2021, Decreto No 11.075/2022 do Governo Federal, Consulta Pública nº 118 de 21/01/2022 da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), para Proposta de Diretrizes para a Consideração de Benefícios Ambientais no Setor Elétrico - Lei nº 14.120/2021.

A sua usina hidrelétrica Teles Pires possui pr​oje​to de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) aprovado na ONU desde 2012, constituindo-se como vendedora ativa de créditos de carbono. ​