Companhia
destaca os investimentos de R$ 6,4 bilhões e o EBITDA de R$
7,4 bilhões no 9M21, além dos avanços nas obras e antecipação
do Parque Eólico Chafariz
A Neoenergia divulgou,
nesta segunda-feira (25), os resultados financeiros e operacionais do terceiro trimestre
de 2021 e do acumulado do ano. Com lucro líquido de R$ 3,3 bilhões no 9M21,
incremento de 81% frente ao mesmo período de 2020, e EBITDA registrado de R$ 7,4
bilhões nos nove meses, aumento de 69% em relação ao ano anterior, os números
apresentados reforçam a solidez da empresa e o modelo de gestão saudável.
“Apresentamos
resultados consistentes no terceiro trimestre, fruto de uma disciplina de
custos que nos permitiu crescer. Os resultados reforçam o caminho que
planejamos para 2021, com foco em performance e eficiência, qualidade do
serviço e a realização de investimentos rentáveis. Somos mais de 15 mil colaboradores
e demonstramos nosso compromisso com a sociedade, clientes e investidores. O
avanço da vacinação está permitindo a retomada aos nossos escritórios, voltando
às atividades presenciais de forma gradual”, ressalta Mario Ruiz-Tagle, CEO da
Neoenergia.
Em um período
econômico desafiador, a empresa demonstrou disciplina e responsabilidade
financeira. No 3T21, registrou despesas operacionais no valor de R$ 843 milhões,
crescimento de 11% em relação ao 3T20, aumento abaixo da inflação, absorvendo o
maior número de clientes e do quadro de colaboradores, novos negócios e maior
nível de atividades operacionais em 2021.
A energia
injetada totalizou 56.104 GWh nos primeiros nove meses do ano, acréscimo de 5,6%
comparado ao mesmo período, considerando a Neoenergia Brasília, incorporada em
março de 2021. O combate às perdas teve destaque e os indicadores seguem em
trajetória de queda. Durante 12 meses, apresentaram redução as distribuidoras NeoenergiaCoelba (BA), Neoenergia Pernambuco (PE), Neoenergia Elektro (SP/MS) e
Neoenergia Brasília (DF). A Neoenergia Cosern (RN) e a Neoenergia Elektro seguem
dentro do limite regulatório. Os resultados são fruto da intensificação das
ações do plano de redução de perdas e melhor desempenho do mercado de alta
tensão.
Os investimentos
em Distribuição também refletem os bons números. A companhia registrou Capex de
R$ 2,8 bilhões no 9M21, dos quais R$ 1,9 bilhão foi destinado à expansão de
redes. Em Transmissão, a empresa investiu R$ 1,5 bilhão no acumulado, um
acréscimo de R$ 404 milhões contra o mesmo período do ano anterior.
Em energias
renováveis, a Neoenergia destacou o adiantamento das obras do Parque Eólico
Chafariz (PB), que iniciou a operação de 53 unidades geradoras, correspondendo
a 184 MW de capacidade instalada. O total investido no acumulado em energia
eólica foi de R$ 1,8 bilhão no 9M21. Atualmente a companhia possui 21 parques
eólicos em operação, com uma capacidade instalada de 700 MW, e em construção 23
parques, totalizando 1,6 GW até 2022.
As Usinas
Hidrelétricas contabilizaram investimento de R$ 190 milhões no 9M21, sendo R$ 130
milhões de reconhecimento no ativo intangível de Itapebi, decorrente do acordo
GSF no período.
No segmento de
Liberalizados, a Termopernambuco reforçou os bons resultados da companhia. A
planta esteve 100% despachada devido à necessidade de suprimento de energia ao
país em consequência da crise hidrológica no país. Além disso, a Neoenergia
Comercializadora seguiu ampliando participação no mercado fechando contratos em
PPA (Power Purchase Agreement), garantindo a rentabilidade do negócio a longo
prazo. A aplicação de novas tecnologias segue como uma das prioridades da
companhia que celebrou acordos no último trimestre, com os governos do Ceará e
Pernambuco, para estudos que viabilizem o uso do Hidrogênio Verde.
“Seguimos
investindo de acordo com o nosso plano de negócios. Nosso parque eólico
Chafariz entrou em operação antecipada, contribuindo com a oferta de energia
para o país. A confiabilidade e disponibilidade da Termopernambuco também
contribuiu de forma significativa com a matriz energética brasileira nesse
trimestre, permitindo ampliação da oferta de energia e contribuindo com o
resultado da companhia. Mantivemos ainda o crescimento em nossas
distribuidoras, com aumento da energia injetada e resultado operacional
consistente”,
destaca o CEO.
Em
Transmissão, a companhia concluiu o Projeto Dourados com 15 meses de
antecedência e saving de 20% de Capex frente ao estimado pela Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel). A empresa também segue avançando na entrega da
Linha de Transmissão Santa Luzia, com o segundo trecho do projeto de 220 km de
extensão de linha e RAP anualizada de R$ 38 milhões. O lote total passa a ter
uma RAP anualizada de R$ 63 milhões.
A
digitalização é um dos principais caminhos que a Neoenergia tem seguido,
contribuindo para a aceleração da transformação digital no setor elétrico, com
novas formas de pagamento e melhores experiências aos clientes. Dessa forma,
tem ampliado os canais digitais de atendimento para alcançar ainda mais sua
base de mais de 15,6 milhões de consumidores. A inovação nos meios de pagamento posiciona a
companhia como a primeira do setor elétrico a oferecer a quitação da fatura de
energia por meio do pagamento recorrente no cartão de crédito.
Além disso, o
assistente virtual alcançou o marco de mais de 11 milhões de atendimentos e o
serviço de consulta e negociação de débitos se tornou o canal mais utilizado
pelos clientes. Foram mais de 46 mil negociações realizadas e um total de R$ 23,6
milhões em débitos negociados via chatbot.