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Neoenergia passa a utilizar transformadores isolados a óleo vegetal em subestações de distribuição

22/03/21

 

transformadores-oleo-vegetal​Mais sustentável e segura, tecnologia será adotada nas novas subestações localizadas em edifícios e áreas urbanas 

 

Neoenergia padronizou o uso de transformadores isolados a óleo vegetal nas novas subestações de distribuição localizadas em edifícios e áreas urbanas das suas cinco concessionárias – Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP e MS) e CEB (DF). A tecnologia substitui a utilização de óleo mineral e tem, entre as suas diversas vantagens, a redução de impactos ambientais, devido à troca do material derivado de petróleo por fluídos não tóxicos, facilmente biodegradáveis e renováveis – nesse caso, a origem é o óleo de soja. Os quatro primeiros equipamentos, fabricados pela WEG, serão instalados em empreendimentos que estão em construção no Recife e em Natal. 

“Somos a primeira empresa da Iberdrola no mundo a adotar essa solução para subestações de distribuição. A tecnologia está alinhada aos compromissos da companhia: sustentabilidade, segurança e eficiência. Dessa forma nos preparamos de forma inovadora para o mercado de energia do futuro”, afirma o gerente corporativo do Departamento de Subestações – Distribuição da Neoenergia, Emanuel Barbosa. 

Uma vantagem da substituição por óleo vegetal, além da redução de impactos ambientais, é o aumento da segurança da subestação. Isso acontece porque o ponto de combustão desses fluídos é maior do que 300ºC, superior ao do óleo mineral, diminuindo assim o risco de incêndios. A tecnologia com os fluídos de origem vegetal já é utilizada nos transformadores que ficam nos postes das distribuidoras e agora será levada também para as subestações. 

Outro benefício é a redução dos custos dos projetos de construção desses empreendimentos, economia que pode chegar a 22%. Por causa da redução de risco proporcionado pelo uso dos óleos vegetais, é possível construir, de forma segura, subestações menores em extensão e diminuir também a necessidade de distanciamento entre o ativo e edifícios do entorno, o que é positivo principalmente em áreas urbanas, que contam com menos espaço disponível. Além disso, embora seja uma solução ainda em desenvolvimento no mercado, seu custo equivale ao de implantação e operação de transformadores isolados a óleo mineral. ​

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