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Instituto Neoenergia marca presença em live da Save Brasil em comemoração ao Global Big Day

11/05/2020
11/05/20

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A Save Brasil, organização não-governamental voltada à conservação das aves, celebrou no último sábado (9/5), o Global Big Day, iniciativa que propõe às pessoas de todo o mundo pararem para observar e contar as espécies de aves do planeta. A ONG, que integra a aliança global Bird Life International e conta com apoio do Instituto Neoenergia (IN), promoveu uma semana de eventos, alertando à sociedade da necessidade de preservação e mapeamento das espécies de aves migratórias no mundo. Uma das iniciativas foi a realização da live Flyways – Conservação das Aves Limícolas - que teve participação da diretora-presidente do IN, Renata Chagas, da gerente de Projetos da Save Brasil, Juliana Bosi, e do técnico de Campo da organização, João Damasceno. 

 

Na conferência, Juliana explicou sobre a importância do projeto Flyways - termo em inglês usado para designar as sete rotas que as aves migratórias usam para viajar pelo mundo, duas delas no Brasil: a rota Atlântica e a Central. 

 

“No Brasil, nosso projeto foca o flyways rota Atlântica, porque precisávamos entender a importância do Nordeste nesse movimento migratório, e iniciamos com um censo das aves, em 2015, apoiados pelo Instituto Neoenergia, para realizar esse mapeamento. Para se ter uma ideia, as aves migratórias que aparecem no Nordeste e Norte do Brasil vêm do Ártico (Polo Norte), onde nascem e se reproduzem. Quando o verão acaba no Ártico, elas migram para o Sul. Algumas ficam no Nordeste, outras seguem para a Patagônia”, disse Juliana Bosi, da Save Brasil. 

 

A partir dos dados coletados, é possível identificar quais espécies estão ameaçadas, afirmou o técnico João Damasceno Damasceno. “Podemos perceber, por exemplo, que os Maçaricos do Papo Vermelho aparecem em números expressivos (e 1% pára na Bacia Potiguar antes de voltar ao Polo Norte). E o Flyways é muito importante para pensarmos que medidas podemos tomar para protegê-las durante essa parada”. 

 

 

 

 

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Das 20 espécies que usam a Bacia Potiguar, 14 são migratórias, entre os meses de setembro a abril, e seis permanecem durante todo o ano, como a espécie Bicuda, que é residente. “Fazemos esse censo com idas ao campo, mas também através do aplicativo e-bird, onde várias pessoas voluntárias que residem nessa rota contribuem com dados”, ressaltou João. 

 

Para a diretora-presidente do Instituto Neoenergia, Renata Chagas, a importância do mapeamento das aves é fundamental para a preservação do meio ambiente e da biodiversidade, um dos pilares de investimento social do instituto, e da contribuição aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. 

 

“Contar as aves ajuda em diagnósticos não somente sobre sua preservação, mas sinaliza outros fatores relativos ao ecossistema dos ambientes em que essas espécies habitam. Mapear o processo migratório nos ajuda a constatar como a natureza é perfeita, e a entender como aves tão pequenas conseguem voar milhares de quilômetros, informando e mobilizando as populações desses locais, que não têm ideia dessa viagem, assim como disponibilizar dados para a comunidade científica, engajando-as para a sua preservação, que é o nosso próximo passo nesse projeto”, conclui Renata. 

 

O Flyways Brasil é apoiado há cinco pelo Instituto Neoenergia e, nesse momento da pandemia da COVID-19, propôs um Global Big Day diferente, em função da necessidade de isolamento social. “Pedimos que as pessoas fossem a aos seus jardins e áreas abertas, mas que não saíssem de suas casas, para observar e registrar as espécies de aves do entorno”, conclui Juliana. 

 

Para saber mais, assista a live em: Conservação das Aves do Brasil​

Esta iniciativa faz parte da​resposta d​o grupo Iberdrola ao Coronav​írus​.​​​

 

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