Investimento se reflete em
melhorias constantes na qualidade dos serviços e auxiliam no desenvolvimento
econômico das áreas de concessão da companhia.
Com foco na continuidade, na segurança e na confiabilidade do
sistema elétrico, a Neoenergia investiu R$ 3,3 bilhões em redes de distribuição
em 2020. Os recursos foram destinados à expansão e melhorias de redes,
renovação de ativos e ações de combates a perdas nas suas quatro distribuidoras
– Coelba (BA), Celpe (PE), Cosern (RN) e Elektro (SP e MS). Os investimentos em
redes e inovação se refletem na qualidade do serviço prestado ao consumidor,
com indicadores melhores que os estabelecidos pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel).
Os recursos aportados na ampliação e modernização do sistema
elétrico também repercutem de forma determinante no desenvolvimento econômico
das áreas de concessão das distribuidoras. A infraestrutura elétrica e a
disponibilidade de energia contribuem para a atração de novos empreendimentos
nas regiões, além da geração de emprego e renda, com a contratação de empresas
e mão de obras locais.
“Mantivemos a nossa trajetória de investimentos em meio a um ano
tão desafiador como 2020. Superamos os desafios e destinamos investimentos para
expansão e modernização de redes de distribuição. Acreditamos na
responsabilidade do setor elétrico na recuperação da economia e continuaremos
investindo”, afirma o diretor de
Distribuição da Neoenergia, Fúlvio Machado.
Todas as distribuidoras da Neoenergia estão dentro dos limites
regulatórios em DEC (que mede a duração de interrupções no fornecimento de
energia) e FEC (indicador da frequência em que elas acontecem). Isso quer dizer
que as concessionárias superam os parâmetros do órgão regulador.
Na Coelba, o índice de duração foi de 12,43, melhor do que o
limite da Aneel, que era de 14,11. O indicador da frequência também foi abaixo
do máximo estabelecido: a média registrada foi de 5,54,enquanto o órgão previa
7,87. A DEC prevista pela agência reguladora para Pernambuco era de 13,40, e o
registrado pela Celpe foi de 12,62,concessionária que teve FEC de 5,37,
inferior ao limite de 8,34. A Cosern apurou DEC de 9,21, menos do que o
estabelecido pela Aneel, que era 11,92, e FEC de 3,87,enquanto o limite era de
8,01. Na Elektro, o indicador DEC foi de 7,57, abaixo do valor máximo de 8,30,
e o FEC foi de 4,50, também menor do que o limite de 6,39.
Os R$ 3,3 bilhões investidos em redes de distribuição foram
destinados para diversas ações, sendo R$ 2,072 bilhões expansão de ativos – que
inclui a construção de novas subestações, por exemplo, iniciativa para ampliar
a oferta de energia e a segurança do fornecimento. As ações de renovação de
ativos e melhorias de redes desenvolvidas em 2020 somam outros R$ 894 milhões.
A Coelba investiu, ao todo, em 2020, R$ 1,6 bilhão. Na Celpe, o
Capex foi de R$ 722 milhões; na Cosern, R$ 359 milhões; e, na Elektro, R$ 635
milhões.
Entre as subestações energizadas no fim do ano passado, está a Polo II,
que atende ao Polo Petroquímico de Camaçari, região metropolitana de Salvador,
área de concessão da Coelba, e beneficiou diretamente os clientes industriais
do município. Outros destaques são as subestações Várzea e Serra Talhada II, em
Pernambuco, e Jandaíra,
no Rio Grande do Norte. Todas contam com equipamentos modernos e tecnologia de
ponta. Além disso, em 2020, foram implantados 14.478 quilômetros de linhas de
média e baixa tensão e 324,2 quilômetros de alta tensão.
Os investimentos incluem ainda a instalação de equipamentos de
automação de redes. Um exemplo são os de self healing (auto
reconfiguração, na tradução do inglês), que permitem a recomposição em caso de
falhas, normalmente provocadas por fatores externos, como descargas
atmosféricas e quedas de árvores. Em 2020, foram instalados 2.253 equipamentos
telecomandados, que permitem a operação remota e contribuem com a melhoria dos
indicadores de qualidade.
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