Instituto Neoenergia adere a Compromisso Brasileiro da Filantropia sobre Mudanças Climáticas na COP 28

02/01/24 13:29

Documento serve como uma plataforma comum de ação em resposta às mudanças climáticas

O Instituto Neoenergia está entre os signatários do Compromisso Brasileiro da Filantropia sobre Mudanças Climáticas. Liderado pelo GIFE, o documento foi desenvolvido de maneira colaborativa, em um processo de ampla escuta entre diferentes lideranças, organizações filantrópicas e investidores sociais brasileiros. Seu propósito é servir como uma plataforma comum para aprendizado e coordenação de esforços da filantropia nacional na ação climática.

O anúncio oficial ocorreu na COP 28 (Conferência de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas), durante o painel Global South Philanthropies: What 's happening?, que marca a atuação brasileira no movimento internacional #PhilanthropyForClimate, no qual países como Canadá, Espanha, França, Itália e Reino Unido já possuem seus compromissos nacionais.

Ao fazer sua adesão, o Instituto Neoenergia reconhece a importância do Investimento Social Privado na agenda da mitigação dos efeitos das mudanças climáticas e se compromete a apoiar por meio dos seus pilares e projetos, a realização de ações transformadoras em territórios vulneráveis, os mais impactados pelos efeitos das mudanças climáticas.

O documento reúne uma série de ações às quais diversos atores da filantropia se comprometem a atuar, contribuindo de maneira significativa para a resposta global às mudanças climáticas. Conheça elas:

1. Educação e aprendizagem - Garantir que todos sejam informados sobre as causas, os impactos e as soluções sistêmicas das alterações climáticas e as implicações para o trabalho do setor;

2. Alocação de recursos - Aplicar recursos e esforços para acelerar a mitigação das mudanças climáticas, a adaptação aos seus impactos e a reparação de perdas e danos;

3.Visão sistêmica - Contribuir para uma transição justa e duradoura, integrando ações para um mundo com emissões líquidas zero, para a adaptação aos impactos das alterações climáticas e para a compensação de perdas e danos nas comunidades afetadas;

4. Patrimônio, fundos e ativos financeiros - Observar a origem dos recursos e faze a gestão dos nossos fundos operacionais e patrimoniais visando a redução de seus impactos para as mudanças climáticas;

5. Operações - Agir para minimizar o impacto climático das nossas próprias operações, que podem incluir, por exemplo, viagens, transportes, instalações e compras;

6. Articulação, influência e advocacy - Usar as redes e conexões para trabalhar de maneira articulada e colaborativa; financiar, fortalecer e amplificar as vozes das comunidades na linha de frente; apoiar ações mais ambiciosas e concretas junto a nossos principais stakeholders;

7. Posicionamento e identidade - Reconhecer a realidade brasileira a partir do contexto Sul-Global; valorizar nossa singularidade para diversificar e complementar visões e abordagens na agenda climática; inspirar e colaborar com o setor da filantropia de outros países do Sul-Global;

8. Transparência e aprendizado - Publicar informações anuais sobre as ações que tomamos em relação às sete ações listadas acima para compartilhar nosso progresso e identificar possíveis melhorias.

Foto: Ecola de Notícias - Maykon Lima